O CEO e cocriador do Telegram, Pavel Durov, revelou ontem (19) que o mensageiro ultrapassou a marca de 1 bilhão de usuários ativos. Apesar do anúncio, o que mais chamou a atenção foi uma crítica que o empresário fez ao principal app rival.
“À nossa frente está o WhatsApp — uma imitação barata e diluída do Telegram”, disparou em uma postagem no seu canal do Telegram.
O russo ainda acusou a Meta de tentar “desesperamente copiar nossas inovações” durante anos. “[Os dirigentes da Meta] queimavam bilhões em campanha de lobby e relações públicas para nos atrasar. E eles falharam. O Telegram cresceu, se tornou lucrativo e – diferentemente do nosso concorrente – manteve sua independência”, acrescentou.

Além de mirar a metralhadora contra a dona de Facebook, Instagram e Threads, Durov também falou sobre a situação financeira do Telegram. Segundo ele, a empresa registrou um lucro de US$ 547 milhões (cerca de R$ 3 bilhões na cotação atula) em 2024.
Prisão e soltura
Pavel Durov fez a publicação poucos dias após ser liberado de sair da França. Ele estava impedido de sair do país desde agosto de 2024, quando foi preso após desembarcar no país em um jato particular.
As autoridades francesas acusam o empresário de dificultar investigações de crimes que estavam sendo cometidos com a ajuda do Telegram. A justiça da nação europeia considerou que o russo estava sendo conivente com os crimes e ainda se negou a cooperar.
Aqui no Brasil, o mensageiro é visto pelas autoridades como um ambiente “livre” para cometimento de crimes como tráfico de drogas, pedofilia e terrorismo.
Após ter permissão de deixar a França, Pavel Durov voou para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Ele possui residência no local e se estabeleceu por lá em 2017, tendo obtido cidadania local em 2021.
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