Nem tradicional, nem inovador
Muitos gamers provavelmente nunca ouviram falar em Ys. A série, lançada pela primeira vez em 1987, faz muito sucesso no Japão e é celebrada principalmente por privilegiar um grande número de plataformas a cada lançamento. Apesar disso, os RPGs são praticamente restritos ao público japonês, já que pelo menos metade deles nunca foram relançados no Ocidente.
Em 2005, o terceiro game da série recebeu um remake, lançado exclusivamente para computadores, de forma a encaixar a trama da melhor forma possível nos acontecimentos dos jogos seguintes. Intitulado Ys: The Oath in Felghana, este também é o primeiro título da série a desembarcar no PSP.
A história de Ys é muito simples e gira em torno de Adol, um jovem de cabelos vermelhos que roda o mundo em busca de aventuras, e acaba livrando uma série de vilarejos das forças do mal. The Oath in Felghana mostra o retorno de Adol e Dogi, seu melhor amigo, à Redmont, cidade-natal dos dois. O retorno, claro, não poderia ser tranquilo, e os aventureiros se descobrem em meio a uma conspiração na qual as criaturas malignas não são o principal inimigo.
Ys: The Oath in Felghana não faz feio perante a outros RPGs disponíveis no PSP. O game tem mais qualidades do que defeitos, mas os problemas podem se sobressair dependendo do perfil de jogador. Os puristas que procuram um RPG tradicional podem se decepcionar com os elementos de ação do título, enquanto os que querem uma jogabilidade ágil se cansarão com tanta leitura e pausas súbitas nos combates.
Porém, se você não procura um estilo específico de jogo e quer simplesmente conhecer um bom RPG, esta pode ser uma boa opção. Ys: The Oath in Felghana não é páreo para épicos como Final Fantasy VII Crisis Core ou Persona 3 Portable, por exemplo, mas isso não significa que o jogo deve ser deixado completamente de lado.
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Nota do Voxel