Imagem de Total Warhammer 2: The Silence & The Fury
Imagem de Total Warhammer 2: The Silence & The Fury

Total Warhammer 2: The Silence & The Fury

Nota do Voxel
90

The Silence & The Fury fecha com maestria a saga Total War: Warhammer II

Em 2017, iniciamos o ciclo duradouro do excelente Total War: Warhammer II. Chegamos a 2021, e essa fase termina com o lançamento do último DLC para o game. Desenvolvido pela Creative Assembly e publicado pela Sega, The Silence & The Fury apresenta novas mecânicas e senhores lendários.

A franquia Total War conseguiu se reinventar e ganhar vida depois da união com o mundo de Warhammer. O 1° título saiu em 2016 e foi muito bem recebido pela crítica especializada. Um ano depois foi lançada a 2ª edição, considerada desnecessária pelos jogadores.

O enredo de Warhammer transformou as batalhas reais em um cenário de pura fantasia e também trouxe ingredientes que deram vida a um dos títulos mais agradáveis. Conseguiu mesclar com maestria todo o seu universo em um jogo de estratégia e batalhas em tempo real.

Ao longo desses 3 anos de diversão, muitas expansões foram lançadas, como a excelente Rise of the Tomb Kings e Mortal Empires, até então, "a cereja desse bolo". The Silence & The Fury chega para terminar da melhor forma possível o excelente ciclo da 2ª edição do game.

O que tem de novo?

The Silence & The Fury é a maior e melhor atualização já feita para Total War: Warhammer II. Não só pelo grande número de novos lordes, mas também por atualizar histórias importantes do Velho Mundo. A expansão trouxe uma revisão bem interessante para as raças dos Beastmen e dos Anões, modificando de forma significativa suas campanhas e mecânicas de jogo, deixando as facções mais jogáveis e com o respeito que elas realmente mereciam desde o início da saga.

O DLC tem novas unidades para variação do seu gameplay e dois novos lordes. O primeiro deles é o Taurox, que representa os Beastmen. Sua história tem relação com a conquista do Secret Sanctums e do Heart of Darkness.

Em contrapartida, temos o segundo lorde, Oxyotl, que representa os Lizardmen. Ele será peça-chave para impedir a conquista das duas regiões citadas acima pelos Beastmen. O detalhe fica para a força de Taurox, que pode ser imparável ao utilizar seu poder especial chamado Momentum. A cada batalha vencida, o jogador ganha 1 ponto dessa habilidade, podendo perdê-la caso recue ou perca um combate.

A habilidade está entrelaçada com outro recurso, chamado Rampage. A cada nível de Rampage adquirido, é possível gastar um Momentum, que dá velocidade para realizar conquistas no mapa.

Simplificando, seria uma forma de o jogador recuperar seus pontos de ação no mapa, fazendo que as outras facções não tenham tempo de reação — mas não pense que é fácil adquirir esse poder. Será necessário se dar bem, principalmente quando as hordas ainda estiverem no início de campanha.

O lorde Oxyotl, dos Lizardmen, tem uma habilidade parecida com os Skaven, um dos inimigos mais chatos do jogo. Eles brotam como ervas daninhas em todo o canto, por mais que o jogador ache que já tenha derrotado todos eles.

As viagens rápidas são fundamentais para dar um passo adiante na estratégia frente a um adversário teoricamente mais forte. Outro fator interessante é que se pode prever onde as unidades de Chaos irão atacar. Vale lembrar que existe uma exceção à regra com relação às viagens rápidas de Oxyotl: caso a horda estiver em um cerco, não será permitida a movimentação rápida — meio lógico, mas é bom deixar claro. Ah, e existe um outro fator importantíssimo para ser discutido: mesmo que na viagem rápida o gamer entre em um local inimigo, ele não sofrerá penalidades diplomáticas por invasão.

Seu devido valor

Vale destacarmos o fato da Creative Assembly ter dado uma justa atenção para os Beastmen. Essa raça nunca recebeu seu devido valor na série até hoje, sempre foi complicado se desenvolver com eles ao longo da aventura.

Com as alterações na mecânica e principalmente no quesito hordas, está mais fácil vencer batalhas e se divertir com eles. Espero que isso também continue quando chegar a terceira edição do jogo, pois é uma classe que eu sempre gostei.

Uma pena que a atualização não melhorou muito no quesito de otimização. Os jogos de estratégia em tempo real começam a "beber muito" da fonte gráfica e, com a infinidade de soldados no campo de batalha, é normal que o computador sinta a pressão.

Mesmo tendo um computador parrudo, é possível notar as dificuldades que o jogo tem para rodar de forma consistente e satisfatória. Dessa forma, temos que lembrar que esse quesito é fundamental para uma boa experiência de jogo.

Vale a pena?

The Silence & The Fury é a grande "cereja do bolo" desses 3 anos e meio de diversão que eu tive em Total War: Warhammer II. Um game que me tornou um apaixonado pelo universo de fantasia Warhammer e que mostrou a possibilidade de juntar esse ingrediente de forma correta ao universo de Total War.

E, com certeza, vai gerar mais expectativas para a continuidade da série, que já está programada para acontecer em breve, pela grande dupla Creative Assembly e Sega. Então, que Total War: Warhammer III venha logo ao mundo dos games!

The Silence & The Fury foi cedido gentilmente pela Sega para a realização desta análise.

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Pontos Positivos
  • Dá vida aos beastmen
  • Jogar com Taurox é devastador!
  • DLC parruda
Pontos Negativos
  • Não melhora a otimização do jogo