“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória”
The First Templar apareceu sem muito alarde na Electronic Entertainment Expo do ano passado. Abordando temas como a Ordem dos Cavaleiros Templários e a eterna busca pelo Santo Graal, o jogo acabou chamando a atenção de alguns jogadores presentes na feira.
Sob os cuidados da desenvolvedora Haemimont e com distribuição da Kalypso Media — empresas conhecidas por sua parceria na série Tropico — o título promete muita ação, bem como uma jogabilidade variada e, de fato, cumpre o que promete. Entretanto, apesar de interessante, The First Templar não traz nada de novo à mesa dos jogadores.
A trama é o ponto alto, enquanto que o sistema de combate tem altos e baixos. Os visuais são belos, mas nada excepcionais e, no final, temos como resultado um jogo mediano que agrada, mas que não vislumbra momentos de grandeza.
A pergunta que não quer calar é bem simples: vale a pena jogar The First Templar? A resposta é igualmente simples: SIM. O jogo tem vários méritos e mesmo não se destacando em nenhum aspecto particular, ainda rende alguns bons momentos de diversão.
A história é inteligente e certamente prova que Haemimont pode sonhar com coisas maiores e melhores. Os erros de First Templar não prejudicam tanto o seu desempenho; o principal ponto negativo é a forma como o jogo simplesmente reproduz características de outros títulos, sem acrescentar nada de novo ao jogador ávido por novidades.
Mesmo assim, The First Templar ainda consegue entregar uma jogabilidade sólida, com direito a multiplayer cooperativo local — algo tão natural, porém, escasso nos jogos atuais. Se você tiver a oportunidade, pode conferir First Templar — mas prefira emprestar o jogo de alguém.
Categorias
Nota do Voxel