The Crew 2 mostra que a evolução é feita um passo de cada vez
Lembro com bastante carinho quando eu dedicava horas e horas para andar com minha Ferrari 288 GTO numa versão digitalizada e enorme de Oahu em Test Drive Unlimited. O jogo era tecnicamente pobre, mas conceitualmente genial. É por isso que não me surpreendeu quando, em 2013, The Crew surgiu das mesmas mentes por trás de Test Drive Unlimited e... Repetiu a história: um conceito excelente, com uma representação virtual gigantesca dos Estados Unidos – mas uma execução ruim.
Ainda assim, o primeiro jogo dividiu opiniões. Há quem ame, há quem odeie – e eu, particularmente, faço parte do segundo grupo. Explico: o HUD extremamente (E-X-T-R-E-M-A-M-E-N-T-E) poluído me tirava do sério, a jogabilidade era risível (pré-atualizações), o jogo tentava se levar muito a sério com uma narrativa que falava muito, mas não dizia nada – e também não conversava em nada com a intenção de ser um mundo gigante compartilhado, ou um MMO automotivo – e, talvez o pior de tudo, as interrupções constantes por atividades secundárias.
A recepção, portanto, foi bem morna, mas foi também o suficiente para que a Ubisoft desse o sinal verde para que a Ivory Tower produzisse uma continuação.
Apesar de The Crew 2 trazer o mesmo mapa gigantesco do seu antecessor, mas com algumas alterações pontuais, boa parte do jogo está diferente, para bem e para o mal. Com um ar bem mais leve e com um foco muito maior em pilotar – seja um carro, um avião ou um barco –, o mapa e o ato de pilotar voltaram a ser os protagonistas.
Mas será que The Crew 2 melhorou efetivamente em relação ao primeiro jogo?
Sai a novela mexicana, entra o pano de fundo genérico
Uma das melhores mudanças de The Crew 2 foi abandonar a tentativa de contar uma grande história. Não é como se isso não pudesse ser feito com qualidade, mas isso precisa ser definido como o foco do jogo (como em Need for Speed The Run) ou que seja algo muito bem amarrado (como em Forza Horizon) – do contrário, o que se tem é uma situação que mais atrapalha do que ajuda (como no primeiro The Crew), ou até mesmo condena o resto do trabalho (tô olhando pra você, Need for Speed Payback).
O que The Crew 2 traz é o evento Motornation, que engloba diferentes disciplinas do esporte motorizado, seja em terra, com dezenas de veículos diferentes, na água ou no ar. Existem personagens secundários (como os mentores e seu parceiro Hiro) e, mais importante, rivais que, mesmo apagados, ajudam a dar um senso de propósito no jogo.
Nenhum deles é marcante o suficiente ou se destaca muito e, possivelmente, você nem vai se lembrar deles ao fim do jogo, mas, durante a jogatina, é bom ter um osso pra correr atrás ou ter uma quebra humorística (com as piadinhas do Hiro, por exemplo) para não deixar o jogo muito sem sal.
Também tem um programa chamado Live Extrem Series, que parece uma viagem maluca gerada pelo uso de substâncias ilegais, mas que, ainda assim, é bem divertido e permite que o jogador seja introduzido às diferentes disciplinas.
Isso só é possível porque The Crew 2 não coloca isso como algo realmente elementar no jogo: é só um pretexto para você correr e ter um começo, meio e fim. É um pano de fundo genérico que, no fim das contas, faz seu trabalho e realça uma característica importante no jogo, que é o seu gameplay.
Ele não faz questão de fazer sentido ou ser realista: é sobre ser divertido. A capacidade de alternar entre carro, avião e barco em tempo real dá uma liberdade que seria cerceada caso o jogo tentasse ser mais sério e isso tiraria boa parte da fluidez que The Crew 2 tem. É estranhamente legal estar a centenas de metros de altura e, de repente, virar um carro e sair andando como se nada tivesse acontecido.
A mudança da narrativa também resultou na ausência da polícia que, apesar de poder ser uma adição bacana, não chega a ser sentida no estado atual do jogo e, de certa forma, talvez nem faça muito sentido.
Uma novidade interessante é que é possível customizar o seu personagem e isso é feito dentro do seu apartamento, que é explorável e também permite que você acesse algumas funções interessantes do game, como a definição de seus veículos favoritos, a customização deles – fora que é muito legal ter carros, motos, barcos e um avião expostos como se fossem peças de arte na sala do seu lar virtual.
O lugar, inclusive, evolui de acordo com seu progresso no jogo, o que é um detalhe muito bacana e traz um pouquinho do Test Drive Unlimited para o The Crew 2.
Um triatlo motorizado
Uma das novidades que foram introduzidas em The Crew 2 é a capacidade de se movimentar pelo mapa de diferentes formas. Além dos carros e motos, o jogo agora conta também com aviões e barcos e a transição entre os diferentes veículos é feita de forma quase instantânea enquanto você está jogando.
Isso trouxe uma nova dinâmica para o jogo que, apesar de talvez não ter um impacto enorme no gameplay (uma vez que a maior parte das corridas são específicas pra um tipo de veículo), ainda é uma adição muito bem-vinda para dar fluidez à exploração do mapa e permitir que o jogador não fique limitado simplesmente à porção do jogo que oferece alguma superfície para transitar.
Vale apontar que, pessoalmente, algumas modalidades pareceram bem "meh", como foi o caso das etapas de manobras com os aviões e boa parte das corridas de barco (sejam elas de jetboats ou com os powerboats). É uma experiência simplista demais, mas que, ainda assim, ajuda a dar uma oxigenada quando as corridas sobre duas ou quatro rodas começa a ficar massante.
As modalidades, inclusive, são separadas em quatro grandes grupos motorizados, cada um com seu mentor, seu rival e suas disciplinas, que são liberadas conforme você avança no game. A coisa toda é organizada da seguinte forma:
Corridas de Rua
- Hyper car: os hypercarros, capazes de ultrapassar facilmente a barreira dos 300 km/h (ou até os 400 km/h em alguns casos), em corridas de longa distância (geralmente de uma cidade a outra);
- Drag race: aqui o negócio é em linha reta (na maior parte das vezes), com monstros de altíssima cavalaria e aceleração absurda
- Street race: as tradicionais corridas de rua em circuitos relativamente curtos;
- Drift: caranguejo-style, andar de lado é lei
Pro Racing
- Alpha GP: são os monopostos mais rápidos do jogo, similares aos F1 (ou os próprios F1, no caso do carro do RB13), correndo nos circuitos do mapa;
- Power Boat: lanchas esportivas de altíssima velocidade, capazes de passar dos 300 km/h;
- Air race: muito parecido com a modalidade real, em que você voa em baixas altitudes e precisa passar entre obstáculos infláveis e fazer o percurso no menor tempo possível;
- Touring car: os carros de turismo baseados em categoriais reais, como GT3, DTM e afins, com corridas acontecendo majoritariamente em circuitos
Freestyle
- Monster Truck: bastante conhecidos, o objetivo é fazer manobras e coletar moedas de pontuação em uma arena;
- Aerobatics: acrobacias e manobras de avião;
- Jet sprint: barquinhos leves e ágeis que percorrem um percurso travado, cheio de curvas fechadas, no menor tempo possível
Offroad
- Rallycross: a popular modalidade que mistura rally com corridas de circuito em corridas frenéticas e extremamente rápidas;
- Motocross: tradicional corrida de motos em pistas de terra com diversos saltos;
- Rally Raid: basicamente, você faz seu caminho até o ponto final
Existe uma pletora de atividades diferentes, o que torna difícil dizer que "não há nada para se fazer no jogo". Ainda assim, como disse anteriormente, algumas das modalidades são inerentemente menos divertidas que as outras, mas a pluralidade de formas diferentes de se competir é uma das coisas que The Crew 2 apresenta como inovações e que, de certa forma, se apresenta como um diferencial em relação ao seus concorrentes.
As corridas rendem três tipos de premiações: seguidores, dinheiro e peças. Os seguidores funcionam como XP, o que significa que, quanto mais você tem, maior o seu nível (sendo que o seu objetivo é alcançar o status de ícone), e é com base nesse nível que você libera mais eventos e disciplinas; Dinheiro... Bem, por mais óbvio que pareça, é o que você usa para comprar seus veículos e customizá-los; e, por fim, as peças que são entregues em forma de loot e que são utilizadas para melhorar a performance do seu veículo.
Os veículos, especificamente, são caros e isso pode chamar a atenção, uma vez que, sim, The Crew 2 conta com um sistema de microtransações.
Embora seja totalmente possível completar o jogo sem precisar colocar um centavo adicional nele e sem precisar apelar para o grind para progredir, os complecionistas ou obcecados por colecionar veículos podem ficar um pouco frustrados – especialmente porque cada disciplina exige um veículo específico. Isso significa que você não pode, por exemplo, transformar um carro de corrida de rua em um carro de drag: é preciso comprar um de cada.
As peças, especificamente, tem um resultado variável, o que significa que existe o risco de você ter que repetir uma corrida para tentar obter peças melhores, mas são raríssimos os casos – eu mesmo só tive que fazer isso uma vez. É possível coletar peças através de caixas-surpresa espalhadas ao longo do mapa, que são indicadas através de um bipe.
O sistema, apesar de não ser o melhor (particularmente prefiro a customização com compra de peças específicas), funciona e não chega a travar o progresso do jogador, mas poderia ser muito mais denso e mais impactante no gameplay.
Não é curto, poderia ser maior, mas é satisfatório
Um ponto que eu acredito que é importante ressaltar é que não faz muito sentido fazer a comparação do segundo game com o primeiro em relação ao "recheio" do mapa porque, obviamente, The Crew se beneficiou bastante com duas expansões significativas.
É claro que isso poderia (e até deveria) ter sido um ponto de atenção para que The Crew 2 não repetisse o mesmo problema, mas, diante das alterações fundamentais na execução da proposta do jogo, dá pra dizer que a quantidade de corridas é suficiente para que o jogo não seja arrastado demais e nem excessivamente curto – mas é claro que poderia ser maior.
Foram necessárias pouco mais de 15 horas para completar as atividades principais e terminar a "história", mas com diversas corridas secundárias para serem feitas e algumas atividades pendentes.
Os eventos em si não são muito difíceis e a inteligência artifical acabou apelando para o chamado "rubber banding", que adapta o comportamento de acordo com o desempenho do jogador: se você está muito rápido, a IA também anda rápido para manter-se próxima; se você está muito devagar, ela dá uma segurada na velocidade (o que é meio bizarro às vezes). Não é um gamebreaker e é uma tática amplamente utilizada em títulos como Need for Speed, mas mostra que esse não foi um ponto de atenção no desenvolvimento.
Fora dos eventos principais, fica claro que as atividades secundárias, como radares de velocidade, zonas de salto e outras específicas para aviões e barcos, foram reduzidas e algumas delas são um tanto chatas (tirar fotos de animais é uma tarefa ardilosa), mas estão lá e de forma bem menos intrusiva que no primeiro jogo.
No entanto, o real valor de The Crew 2, aquele que realmente vai incentivar o jogador a investir horas e horas, é outro. É o mesmo valor que fez TDU, mesmo sendo tecnicamente horrível, ser tão querido entre os fãs de jogo de corrida: é ter a liberdade de dirigir simplesmente porque se quer dirigir.
Jogabilidade melhorada, sim senhor
The Crew (o primeiro) levou algum tempo até realmente se encontrar no quesito jogabilidade. Wild Run foi uma das expansões que começou a dar um caminho melhor ao game, mas, ainda assim, a sensação era estranha. Felizmente, The Crew 2, mesmo que muito longe de outros títulos do gênero, faz o arroz com feijão e traz uma jogabilidade arcade que não se esforça demais, mas também não deixa a desejar. É uma evolução natural ao que se viu no primeiro The Crew.
Os carros agora tem uma sensação legal de peso na direção e, apesar de um pouquinho borrachudos, os comandos respondem bem e com uma precisão legal. O resultado é que você não vai ficar de boca aberta, mas também não vai passar raiva.
O mesmo vale para os outros veículos, que contam com algumas particularidades: aviões se comportam bem e contam com um botão para ficar mais ágeis, enquanto os barcos contam com um controle de angulação que permitem que eles fiquem mais rápidos em linha reta.
Todos os veículos contam com a possibilidade de ajustes em suas jogabilidades e, embora essa opção seja acessada de uma forma mais complicada do que deveria, é muito bem-vinda para quem quer adaptar melhor o comportamento dos bólidos ao seu estilo.
O resultado final é um game que é gostoso de se jogar e que transmite uma sensação bacana de se dirigir, o que é importantíssimo em um mapa grande como o de The Crew 2.
O visual de The Crew 2
Visualmente, The Crew 2 é um tanto paradoxal: embora a modelagem de alguns veículos pareça um pouquinho melhor, algumas concessões técnicas tiveram que ser feitas com a introdução da possibilidade de se explorar o mapa de formas diferentes. Alguns marcos existentes no primeiro game perderam detalhes no segundo, a iluminação de ambiente parece estar menos trabalhada e os pop-ins de elementos são relativamente frequentes.
The Crew 2 sofre também com uma leve dualidade visual. Embora ele permaneça bonito e ofereça alguns visuais realmente impressionantes, ele também apresenta momentos, especialmente nos cenários mais deslocados, em que ele não impressiona. Andar na Pacific Highway vendo o sol se pôr, ou sobrevoar o boulevard de Las Vegas durante a noite são experiências memoráveis, mas passar por cidadezinhas menores realça a diferença na atenção aos detalhes que os desenvolvedores tiveram em diferentes partes do mapa.
Se os aviões forçaram a redução da qualidade gráfica em algumas partes, a chegada de barcos instigou a equipe da Ivory Tower a melhorar bastante a qualidade visual da água no jogo, que melhorou bastante em relação ao primeiro.
Os personagens, mesmo não sendo o grande foco, deixam um pouco a desejar, assim como algumas texturas de edifícios nas grandes cidades, que parecem lavadas e artificiais demais. Outro aspecto que pode chamar a atenção negativamente é que, em diversos momentos, o mundo gigantesco de The Crew 2 é visivelmente vazio. É de se esperar que existam trechos de estrada sem nada por perto, mas existem momentos que você simplesmente se vê completamente sozinho, sem qualquer carro ou veículo próximo de você durante algum tempo, e até mesmo grandes cidades parecem abandonadas em diversos pontos – o que prejudica um pouco a densidade da experiência.
Os veículos, por outro lado, contam com uma modelagem excelente e, falando especificamente dos carros, contam com uma quantidade satisfatória de opções de customização de peças e de pintura, com uma ferramenta bastante similar o que se vê, por exemplo, na série Forza Horizon. O sistema de danos ainda está presente, embora significativamente menos impactante que no primeiro jogo. Um ponto que realmente me incomodou é que, mesmo com as opções gráficas no máximo, os espelhos ainda ficam borrados mesmo na visão do cockpit dos carros.
No geral, The Crew 2 permanece como uma experiência visual bem agradável, chegando a ser excelente em alguns momentos, mas falha em manter essa excelência em função dos detalhes. O desempenho, tanto nos consoles quanto no PC, está muito bom e não é difícil, no último caso, rodar o jogo com todas as opções no máximo e obter uma performance estável.
Uma experiência sonora agradável
A trilha sonora de The Crew 2 é um ótimo complemento à experiência, com seis estações de rádio com diferentes estilos. Airbourne, Toro Y Moi, Thee Oh Sees, The Chemical Brothers, The Black Keys e Kaleo são alguns dos artistas que têm suas músicas relacionadas na trilha do game. A ausência de DJs nas rádios pode incomodar um pouquinho, mas nada significativo.
Os efeitos sonoros e elementos como sons dos motores, mesmo com a diversidade de veículos, também são bastante convincentes, mas não chegam a ser impressionantes. Os diálogos passam pela média e cumprem seu papel, com alguns poucos pontos, como nas falas de Hiro, que até te fazem esboçar um sorriso.
Um multiplayer desvalorizado (por enquanto)
Um dos maiores choques em The Crew 2, no entanto, vem em uma de suas premissas mais fortes: o multiplayer. O primeiro tombo é a ausência de uma experiência PvP sólida, que, apesar de ter sido anunciada para atualização futura, foi sentida no lançamento.
O que se tem, por enquanto, é a possibilidade de um gameplay cooperativo com alguns de seus amigos em que é possível participar dos mesmos eventos que compõem a jogatina singleplayer, só que dividindo o grid e compartilhando do resultado final da corrida, o que pode não ser o suficiente para dar a longevidade esperada para um jogo dessa dimensão.
O número de jogadores no ambiente online também é bastante limitado, o que também tira um pouco dessa magia de um imenso mundo que poderia ser compartilhado e acaba pesando ainda mais na sensação de que, no fim das contas, você está completamente sozinho.
Inclusive, fica até estranho constatar que isso faz com que seja um pouco estranho que The Crew 2, mesmo sem um elemento multiplayer superrelevante no momento, ainda exija uma conexão para poder ser jogado.
Encontrando o caminho certo
Em seu segundo título, The Crew deixou de ser um jogo mais ou menos para se tornar um jogo bom – não excelente, não muito bom, mas bom de forma bastante convincente. Ele é competente em absolutamente tudo que se propõe a fazer, tanto no aspecto técnico quanto no conceitual.
O título consegue entreter mesmo com uma história que, embora genérica, não exige muito esforço mental e que faz seu papel em prover um pano de fundo para uma mecânica é sólida. O progresso é bem cadenciado, as atividades principais são bem variadas e as secundárias, embora visivelmente mais escassaz que no antecessor, estão presentes e ajudam a dar uma oxigenada na jogatina, que consegue ser bastante divertida e se sustenta ao longo de toda a duração dos eventos principais.
Os controles estão simples e consistentes, mesmo com a grande variedade de estilos de veículos – que tem um comportamento muito bom –, os sons estão convincentes, a trilha sonora é muito boa e, visualmente, apesar de alguns detalhes, The Crew 2 está longe de ser ruim – pelo contrário, em alguns momentos ela é até memorável.
A customização dos veículos é bastante satisfatória e a sensação de pegar o carro e simplesmente dirigir pelo mapa gigantesco é extremamente agradável, talvez um dos pontos mais altos do game e que realmente é de onde se tira proveito da imensidão do mapa.
O tropeço mais sério fica por conta da experiência multiplayer rasa que, mais uma vez, vai depender de atualizações futuras para ganhar mais densidade. Essas mesmas atualizações, inclusive, que também vão poder dar mais corpo para o jogo como um todo, assim como aconteceu no primeiro The Crew.
É uma injustiça (e até covardia, de certa forma) comparar The Crew 2 com Forza Horizon, mesmo com tantos paralelos que podem ser traçados e inspirações claras que o game pegou do gigante da Playground Games, mas é seguro dizer que o trabalho feito pelo time da Ivory Tower foi o suficiente para fazer com que seu jogo se estabeleça como uma ótima segunda opção (ou primeira, no caso do PlayStation 4) no gênero de corrida arcade.
Se você trombar com The Crew 2 em uma promoção e tiver com uma graninha sobrando, a sugestão final é que definitivamente você deve dar uma chance a ele – e é bem provável que você acabe se surpreendendo.
Categorias
- Gameplay descompromissado é divertido e bastante variado
- Controles melhoraram bastante em relação ao primeiro game
- Parte visual continua muito boa, mesmo com alguns detalhes
- Trilha sonora e efeitos sonoros complementam muito bem a experiência
- Mapa permite que dirigir sem rumo seja algo bastante agradável
- Boa cadência e sensação de progresso no game, mesmo de forma não-linear
- Sensação de vazio ainda é uma constante no game
- Atividades secundárias, além de reduzidas, podem ser chatas de fazer
- Alguns aspectos gráficos foram sacrificados para beneficiar a performance
- Experiência multiplayer ainda é bastante rasa e, de certa forma, até descartável
Nota do Voxel