O primeiro projeto do 38 Studios mostra que nem só de The Elder Scrolls vive o mundo dos RPGs eletrônicos [vídeo]
Videoanálise
Embora seja a primeira criação do relativamente desconhecido 38 Studios (divisão da Big Huge Games), Kingdoms of Amalur: Reckoning é fruto do trabalho de nomes com muito peso na indústria. Entre eles está o desenhista Todd McFarlane, o consagrado ex-desenvolvedor da série Elders Scrolls, Ken Rolston e o autor de best sellers de fantasia R.A. Salvatore.
Amalur é um reino de fantasia repleto de elementos mágicos, no qual o destino desempenha um papel muito importante. Desde o momento em que uma pessoa nasce, todos os seus passos são predeterminados pelos deuses, e não há nada nem ninguém que escape disso.
Você assume o papel de um guerreiro que morre logo nos momentos inicias do jogo, somente para ser revivido pouco depois de forma misteriosa. Isso lhe garantiu o poder de romper o ciclo normal da natureza, permitindo realizar mudanças na maneira como as coisas deveriam acontecer. Isso torna você uma arma poderosa contra o exército conhecido como Tuatha Deon, criaturas sinistras que querem tirar sua nova vida a qualquer custo.
Apesar de não trazer nenhuma novidade ao mundo dos RPGs, Kingdoms of Amalur: Reckoning é uma experiência capaz de entreter durante horas. Isso se deve principalmente ao sistema de combate e a maneira como o herói controlado evolui — seja você do tipo que gosta de misturar características ou que prefere seguir um caminho definido, não vai se decepcionar.
Porém, não se engane esperando o mesmo nível de qualidade de produções como The Elder Scrolls V: Skyrim. O game é uma ótima estreia para o 38 Studios, lembrando muito mais o trabalho de um estúdio experiente do que o de um time formado recentemente. Porém, uma possível sequência terá que melhorar vários aspectos caso o objetivo seja deixá-la no mesmo patamar dos verdadeiros clássicos do gênero RPG.
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