Este Diablo de bolso não inova, mas empolga
Por mais que eu goste muito da fórmula da saga Diablo, a falta de tempo para sentar em frente ao PC e passar horas lutando contra as hordas demoníacas me faz aposentar meu personagem. O sistema de batalha simplificado, a evolução constante do herói e a própria luta para conseguir novos e melhores equipamentos é algo viciante, mas que demanda um pouco de dedicação. Como aliar tudo isso a uma rotina em que seu único momento livre em casa é para dormir?
Embora tenha demorado bastante para ser descoberta, a resposta é bastante simples: levar a mesma experiência para os portáteis. Pois é exatamente isso que acontece com Heroes of Ruin. Ele se aproveita de boa parte daquilo que deu certo com a Blizzard para oferecer uma experiência um pouco diferente daquela que outros RPGs nos ofereceram no 3DS. Mas será que a adaptação funciona?
Se você esperava encontrar a grandiosidade de Diablo em Heroes of Ruin, sinto lhe informar que o game não consegue repetir a fórmula de sucesso, embora tenha êxito em alguns pontos. O foco no multiplayer é realmente o grande atrativo, mas não é o suficiente para atrair quem procura algo realmente novo.
Mas isso faz com que o game seja ruim? Felizmente, não. Ainda que ele seja uma reciclagem de outros títulos do gênero, a produção consegue ser muito divertida, principalmente quando você se reúne com amigos ou desconhecidos para caçar alguns monstros. É claro que isso não é o suficiente para você esquecer os diversos problemas encontrados, mas a companhia na jornada ajuda a tornar esses incômodos menos irritantes.
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Nota do Voxel