Projeto de lei CISPA volta ao senado dos EUA

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Dianne Feinstein, uma das responsáveis por reescrever a CISPA. (Fonte da imagem: Reprodução/TeaParty)

Se você está atento ao mundo da política e à liberdade na internet, deve se lembrar da CISPA, não é mesmo? Em uma explicação breve, ela é um projeto de lei norte-americano que tem o objetivo de prevenir qualquer tipo de ataque digital que possa acontecer — e ele já havia sido reprovada na metade deste ano.

O problema disso é o fato de que, se aprovada, essa lei dá direito ao governo dos EUA — e de qualquer país que venha a adotar essa “técnica” — de acessar e escolher que tipo de conteúdo é disponibilizado pela internet. Isso pode gerar concorrência desleal dentro da política e diversas outras questões polêmicas.

Voltando, mas diferente

A novidade é que o projeto acaba de voltar a tramitar dentro do senado dos Estados Unidos. De acordo com informações de fontes internacionais, há dois senadores criando uma nova versão da CISPA para que ela possa ser avaliada de novo e, quem sabe, ser futuramente aprovada — os nomes desses políticos são Dianne Feinstein e Saxby Chambliss.

Ao que parece, a intenção é a de fazer com que a colaboração de empresas seja mais fácil, de modo que o conteúdo de redes sociais e outros sites possam ser acessados sem grandes problemas, sendo que isso não afetaria as comunicações norte-americanas (o que seria um ponto forte do projeto).

Um futuro ainda incerto...

Saxby Chambliss, outro responsável por renovar a CISPA. (Fonte da imagem: Reprodução/Politico)

Outra questão que deve ser levada em conta é o fato de que a polêmica em torno dos atos de espionagem do Departamento de Defesa dos EUA pode levar algumas empresas a apoiarem a CISPA, já que ela serviria como uma espécie de defesa para o compartilhamento de informações — o pessoal da NSA inclusive encara essa ideia de maneira positiva.

Contudo, é bem provável que a nova CISPA encontre bastante resistência dentro da própria política norte-americana, por conta de todos os políticos e cidadãos que prezam pela própria privacidade. E aí, depois de ler tudo isso, qual é a sua opinião sobre o assunto? Para responder, basta deixar um comentário.

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