6 Dicas de investimentos para iniciantes

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Muita gente tem interesse em entrar no universo do investimento financeiro. Afinal, essa pode ser uma boa forma de utilizar dinheiro para gerar uma renda extra. Afinal, ela poderá servir para realizar sonhos, como comprar uma casa, fazer uma viagem ou simplesmente guardar para o futuro.

No entanto, há quem se sinta inseguro sobre como fazer isso. A boa notícia é que as ferramentas digitais que existem hoje facilitam muito a vida de quem é leigo. Pensando nisso, trouxemos 6 dicas úteis de investimento para iniciantes.

Se este é o seu caso, pode estar aqui um bom caminho para começar a investir. Vamos lá?

1. Comece pelo planejamento financeiro

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)Fonte:  Shutterstock 

Especialistas concordam: antes de começar a investir, é necessário se organizar e ter um bom diagnóstico sobre a saúde de suas finanças. É preciso ter muita clareza sobre o seu orçamento e, acima de tudo, o quanto ganha e gasta todo mês.

É possível usar uma planilha para fazer isso. Procure ser preciso, anotando mesmo seus gastos mais baixos. Depois que você tiver o mapa da sua situação financeira, ficará mais claro saber onde cortar para economizar o dinheiro que usará nos seus investimentos.

Em seguida, defina um valor fixo que você separará para investir, além de escolher qual será a frequência – mensal, bimestral, etc. Pouco importa o valor: se você tem R$ 50 para colocar em investimento, já está valendo para começar.

2. Elimine suas dívidas

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Não faz muito sentido começar a investir caso você esteja endividado. Sabe por quê? Porque é muito provável que você não conseguirá manter seu plano a médio e prazo, pois precisará quitar a sua dívida.

Aliás, se resolver usar no investimento o dinheiro que usaria para pagar uma conta, isso se tornará uma bola de neve – o que não é muito inteligente.

Antes de começar, vale a pena quitar as suas dívidas. Se for necessário, procure a empresa cobradora e faça uma negociação, eliminando a pendência.

3. Tenha uma reserva de emergência

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Se você ainda deseja entrar no universo dos investimentos, além de não ter dívidas, é recomendado ter uma reserva de emergência para que você lide com eventuais mudanças na rota. Por exemplo, uma perda de emprego, custos médicos inesperados, etc.

Em outras palavras, não é uma boa ideia investir tudo o que sobra. Uma dica é calcular o quanto você precisa para viver por, pelo menos, 6 meses. Assim, se sua família necessita de R$ 5 mil para viver todo mês, é prudente deixar na reserva de emergência R$ 30 mil.

Outra alternativa é focar inicialmente em um investimento de baixo risco para montar essa reserva financeira. Ou seja, não busque inicialmente ter uma rentabilidade alta, mas sim em ganhar um dinheiro que ficará guardado para o futuro.

4. Defina qual é o seu perfil de investidor

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Depois de organizar suas finanças e assegurar que você não tem dívidas, analise quais são os seus objetivos no mundo dos investimentos. Nesta etapa, é necessário definir o que você pretende fazer com o dinheiro investido.

É importante focar em metas de curto, médio e longo prazo. Isso será útil para determinar qual é o seu perfil enquanto investidor. Este perfil reflete como você lida com a possibilidade de perder dinheiro.

Os especialistas costumam apontar a existência de três principais perfis:

  • Conservador: é aquele que prioriza a segurança dos rendimentos e vai preferir investimentos de baixo risco. Tem maior medo de perder dinheiro e tenderá a investir pouco.
  • Moderado: também prioriza a segurança, mas está mais aberto à possibilidade de correr algum risco.
  • Agressivo: não costuma ter medo de investir alto. Por isso, está propenso a explorar fundos de rentabilidade maior, ainda que corra riscos de perda.

5. Conheça os investimentos mais comuns para iniciantes

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Se você está entrando em um mundo totalmente novo, e ainda não está seguro, é recomendados os investimentos de renda fixa. Eles não possuem tanto risco e, de quebra, apresentam boa liquidez. Vejamos alguns exemplos:

  • Tesouro Direto Selic - em que você "compra" uma parte da dívida do governo;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) - em que você "compra" parte da dívida de um banco;
  • Recibo de Depósito Bancário (RDB);
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
  • Letras de Câmbio (LB) - um título de renda fixa emitido por instituições financeiras;
  • Poupança - o tipo de investimento mais comum, com rentabilidade baixa.

No caso da compra da dívida do governo (Selic) ou de um banco (CDB), você terá opções diferentes de rentabilidade. Elas podem ser:

  1. Pré-fixada: quando os juros são firmados no momento do investimento;
  2. Pós-fixada: os valores de rendimento se baseiam em uma taxa de referência – normalmente o CDI;
  3. Mista: paga os juros de acordo com o valor da inflação, além de ter uma porcentagem fixa).

No caso dos investimentos vinculados a bancos (CDB e RDB), há uma vantagem interessante. Por mais que sejam investimentos de baixo custo, eles têm uma grande variabilidade, pois há muitos bancos disponíveis.

Uma característica importante é que não há valor mínimo de investimento, você pode colocar no fundo até R$ 1 se quiser.

6. Controle a sua ansiedade

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Vale lembrar que a maior parte dos investimentos não costuma visar resultados a curto prazo. Por isso, uma das chaves para não se frustrar e desistir, é ter disciplina e autocontrole para não esperar receber a renda em pouco tempo.

Seus objetivos podem levar algum tempo para se concretizar. Mas mantendo o foco, é possível chegar lá.

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