#AstroMiniBR: os dragões cósmicos que formam estrelas!

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Imagem: Shaun Robertson

O TecMundo e o #AstroMiniBR, semanalmente, fazem uma seleção especial com as curiosidades astronômicas mais relevantes, produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você, um pouco sobre o nosso fascinante universo. Confira abaixo!

#1: Dragões no céu profundo!

A nebulosa NGC 6188, também conhecida como a Nebulosa do Dragão, é uma região de formação estelar localizada na constelação de Ara, a cerca de 4.000 anos-luz da Terra. Esta nebulosa é caracterizada por suas estruturas escuras e sinuosas que lembram a forma de um dragão, daí seu nome popular.

Composta predominantemente de hidrogênio ionizado, a nebulosa brilha intensamente devido à radiação ultravioleta emitida por estrelas jovens e massivas próximas. Estas estrelas jovens e quentes são responsáveis pela ionização do gás, criando uma luminosidade característica que permite aos astrônomos estudarem os processos de formação estelar em detalhes.

A Nebulosa do Dragão tem dimensões impressionantes, estendendo-se por cerca de 100 anos-luz de comprimento. Sua origem está ligada a episódios de intensa formação estelar que ocorreram na região, alimentados por ondas de choque e ventos estelares provenientes de estrelas massivas.

Essas forças comprimem o gás interestelar, tornando-o denso e frio, o que desencadeia o nascimento de novas estrelas. Além das estrelas jovens, a NGC 6188 abriga também diversos aglomerados estelares e proto-estrelas, proporcionando um laboratório natural para o estudo dos primeiros estágios da vida estelar.

#2: Do que é feito o Sol?

O Sol, a estrela central do nosso sistema solar, é uma esfera de plasma extremamente quente e em constante fusão nuclear. A sua composição química é dominada pelo hidrogênio, que constitui aproximadamente 74% da sua massa.

O segundo elemento mais abundante é o hélio, que representa cerca de 24%. Esses dois elementos, hidrogênio e hélio, são cruciais para os processos de fusão nuclear que ocorrem no núcleo do Sol, onde o hidrogênio é convertido em hélio, liberando enormes quantidades de energia que irradiam luz e calor para todo o sistema solar.

Além do hidrogênio e do hélio, o Sol contém traços de elementos mais pesados, embora em quantidades bem menores. Entre eles estão o oxigênio (cerca de 0,8%), o carbono (aproximadamente 0,3%), o neônio (cerca de 0,2%), e o ferro (aproximadamente 0,2%). Esses elementos, embora presentes em quantidades reduzidas, desempenham um papel importante na dinâmica solar e na formação de estruturas como as manchas solares e as protuberâncias.

A composição química do Sol não apenas revela os processos internos desta estrela, mas também oferece pistas valiosas sobre a formação e evolução do sistema solar na totalidade.

#3: Quanto tempo dura um dia em Júpiter?

A rotação dos planetas no Sistema Solar é um fenômeno fascinante que revela a diversidade dinâmica dos corpos celestes. Cada planeta possui um período de rotação distinto, influenciado por fatores como sua formação e composição.

Enquanto a Terra leva aproximadamente 24 horas para completar uma rotação, o que define a duração de um dia, outros planetas apresentam variações significativas nesse tempo. Mercúrio, por exemplo, tem uma rotação extremamente lenta, completando um giro em torno de seu eixo em cerca de 59 dias terrestres.

Já Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, surpreende por ser o que possui a rotação mais rápida. Júpiter completa uma rotação em aproximadamente 10 horas, o que resulta no dia mais curto entre todos os planetas do nosso sistema. Essa rotação acelerada é impressionante, considerando especialmente o enorme diâmetro de Júpiter, que é 11 vezes maior que o da Terra.

A rápida rotação de Júpiter contribui para suas características atmosféricas únicas, como a formação de bandas de nuvens e tempestades intensas, incluindo a famosa Grande Mancha Vermelha, uma tempestade maior que a própria Terra que tem perdurado por séculos.

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