Nada melhor para fechar devidamente a série “Compreio meu ‘X’. E agora TecMundo Games?” do que um dos consoles mais vendidos de todos os tempos. Sim, nós estamos falando do DS, o portátil aparentemente singelo da Nintendo que, entre dezenas de cores, acabamentos e versões, ameaça hoje a posição até pouco tempo isolada do PS2 como “o console mais vendido de todos os tempos”.
A ideia aqui é a mesma: oferecer aos recém-ingressos no mercado indiscutivelmente abrangente dos jogos portáteis da Nintendo um possível caminho das pedras, a fim de aproveitem o máximo das potencialidades do DS. Dessa forma, abaixo você vai encontrar dicas sobre modelos, acessórios, características e também sobre alguns dos jogos mais quentes lançados até hoje para a família DS — DS, DS Lite, DSi, DSi XL.
Família DSQual é o modelo mais indicado para você?
O DS já é, independentemente do modelo, um console naturalmente inovador. Afinal, basta lembrar das palavras de Satoru Iwata sobre a concepção inicial do console: “nós desenvolvemos o Nintendo DS baseados em um conceito inteiramente novo em relação a outras plataformas, a fim de proporcionar aos jogadores uma experiência única de entretenimento para o século XXI”.
Entretanto, desde o lançamento inicial da mini-revolução da Nintendo, diversos modelos já deram as caras e, embora decidir entre o primeiro modelo e o DS Lite seja relativamente fácil, o mesmo não se pode dizer sobre a escolha do DSi, como se verá. O melhor mesmo é escolher a versão que mais se acomoda às suas necessidades.
DS Lite
Tendo em vista que o primeiro modelo do DS já não se encontra mais disponível no mercado, o negócio é começar direto pelo DS Lite. Trata-se de uma versão reduzida, mais leve, e muito mais “ajeitada” do primeiro console. Uma das maiores vantagens de se adquirir o modelo Lite ainda hoje — em plena era DSi — é a existência do conector externo, que serve tanto para periféricos (como o “Guitar Grip”, de Guitar Hero) como para jogos de Game Boy Advance.
DSi
O DSi não é apenas “a nova versão do DS”. A bem da verdade, é um console com um conceito bastante novo em relação ao seu antecessor — afinal, inovação sempre foi o mote da Nintendo. A proposta do DSi é inegavelmente mais voltada para a conectividade, para o compartilhamento de arquivos online. O portátil também possui entrada para cartões SD.
O console inclui uma câmera integrada e software próprio para tratamento de imagens. Uma vez que as suas “obras de arte” tenham sido tiradas e tratadas, será ainda possível compartilhá-las através do Wii Photo Channel e — para consoles com firmware 1.4 ou superior — da rede de relacionamentos Facebook.
Além disso, existe o “DSi Shop” (similar ao Wii Shop Channel), onde se podem adquirir jogos e aplicativos exclusivos para o console. A conexão Wi-Fi do do DSi também ganhou um upgrade em relação ao modelo Lite, passando a suportar também a criptografia WPA/2. Não obstante, a exclusão do conector externo ainda é alvo de muitas controvérsias (confira o tópico anterior).
DSi XL
Para quem achava que as inovações do DSi deveriam incluir também um aumento da minúscula telinha do DS — um legado da primeira versão —, eis o DSi XL (XL significa “extra large”, ou “extra grande”). Além do aumento de ambas as telas, o console ainda inclui na memória o DSi Browser, que precisava ser baixado no modelo anterior. Enfim, para quem não tem grande interesse pelo potencial do conector externo do DS Lite, trata-se da melhor opção atualmente.
“3DS”?
Não, o “3DS” infelizmente ainda não é uma opção. Na verdade, o sucessor do atual DS sequer possui um nome oficial até o momento. Mas o potencial impressiona, não? Afinal, o portátil deve ser capaz de exibir imagens tridimensionais sem necessidade de periféricos. No mais, a Nintendo ainda promete total retrocompatibilidade com as versões anteriores do DS. O anúncio oficial é esperado para a próxima edição da E3 (Electronic Entertainment Expo).
AcessóriosTurbine a sua diversão
Eis um dos pontos fortes do portátil da Big N: os acessórios. Entre novidades e periféricos antigos, existem vários “upgrades” externos que podem aumentar a sua diversão a caminho do trabalho ou da escola. Entretanto, é nesse ponto que muita gente pode ser perguntar sobre qual é o modelo de DS mais vantajoso, já que boa parte dos acessórios necessita do conector externo do DS para funcionar.
Rumble Pack
Trata-se do primeiro acessório lançado oficialmente para o DS. Nenhuma novidade aqui, é claro. Trata-se do bom e velho periférico para fazer vibrar o console em momentos de ação, colisões, etc. Foi lançado em 2005, separadamente e como parte de um pacote que trazia o jogo Metroid Prime Pinball.
Headset
O “headset” oficial do DS (Nintendo DS Headset) traz microfone e fone de ouvido integrados, e é compatível com quaisquer jogos que ofereçam suporte ao microfone interno do DS. O acessório foi lançado juntamente com Pokémon Diamond e Pearl, ambos títulos que ofereciam suporte a chat por voz.
Wi-Fi USB Connector
Caso você possua conexão Wi-Fi em casa, trata-se de uma peça indispensável. Embora esteja atualmente fora do mercado, trata-se de um dos acessórios mais vendidos para o portátil até hoje.
Nintendo MP3 Player
Outro acessório que anda meio fora de moda. Trata-se de um tocador de arquivos MP3 específico para os primeiro modelos de DS. O acessório utiliza cartões SD. Vale lembrar que o DSi também inclui um MP3 player através de cartões SD — muito mais prático, com certeza.
Guitar Grip Controller
Acessório indispensável para quem é fanático pela franquia musical da Activision. O periférico apresenta os mesmos botões coloridos da guitarra de Guitar Hero, além de uma stylus personalizada na forma de uma palheta. Vale lembrar que o Guitar Grip necessita do conector externo do DS para funcionar.
Personal Trainer: Walking
Trata-se personal trainer turbinado do DS. O periférico permite que até quatro usuários rastreiem suas caminhadas e corridas, exibindo ainda uma série de gráficos e estatísticas, além de metas para os exercícios. O “jogo” acompanha dois pedômetros (contadores de passos) wireless.
GamesUm console em que abordagens criativas fazem toda a diferença
As potencialidades características do DS são uma espécie de faca de dois gumes. Se por um lado alguns desenvolvedores sentem-se limitados pelo hardware relativamente limitado do console, é certo que muitas produtoras lançam mão de artifícios bastante criativos, aproveitando o que existe de melhor (e único) no portátil. Vamos à sua lista de compras.
Aqui você é quase um deus. Ou mais que um deus, já que até o próprio “Todo-Poderoso” pode ser invocado aqui, bastando para isso que se escreva na tela do DS. Na realidade, existe uma infinidade de coisas e animais que aparece providencialmente na tela, tão rápido quanto você poder escrever os seus nomes. Nas 200 fases do jogo, a sua criatividade é o limite.
O ceticismo que se instalou assim que Grand Theft Auto: Chinatown Wars foi anunciado é perfeitamente compreensível. Afinal, quando se pensava em transpor um jogo da magnitude de GTA para dentro de um portátil com relativas limitações de espaço e desempenho, o que vinha a mente era mais uma das muitas adaptações cinzas de jogos grandes. Apesar disso, Chinatown Wars provou ser um grande jogo, com uma abordagem inusitada e original de GTA.
The Legend of Zelda: Phantom Hourglass
The Legend of Zelda já é, naturalmente, um sucesso. Não obstante, a estreia da franquia no DS certamente lançou Link e Cia. um passo adiante. Phantom Hourglass consegue ao mesmo tempo dar utilidades interessantes para as funções do DS — destaque para o microfone e o lançamento do bumerangue — com ainda mantém o que de melhor formou a mitologia do jogo ao longo dos anos. Enfim, uma peça indispensável para qualquer dono de DS.
The Legend of Zelda: Spirit Tracks
Embora não seja propriamente inovador, Spirit Tracks pega a fórmula de Phantom Hourglass e acrescenta atributos interessante. A grande marca aqui é a nova locomotiva (praticamente um veículo bélico) de Link, além das diversas possibilidades multiplayer para até quatro jogadores.
Em The New Super Mario Bros., o encanador mítico da Nintendo traz o que há de melhor na série para dentro das telas do DS — incluindo até mesmo ataques e movimentos de Super Mario 64.
Outro título que sequer necessita de apresentações. Trata-se da franquia que virou um molde para inúmeros jogos de “corrar-e-atire-em-seus-oponentes”. Entre cascos voadores e superpoderes, o game traz em seu elenco personagens inesquecíveis da franquia-mãe da Nintendo.
Pokémon foi sucesso absoluto nos portáteis anteriores da Nintendo, e não teria por que ser diferente no DS. Entre Diamond, Pearl, HeartGold, Black e White, o que se tem é a lendária franquia da Nintendo em toda a sua glória — e praticamente com os mesmos elementos dos primeiros jogos para o saudoso Game Boy.
Dementium: The Ward, foi um dos primeiros jogos em primeira pessoa de grande impacto no Nintendo DS. O jogo, de terror, é completamente diferenciado da maioria dos títulos do portátil Nintendo, que geralmente possuem histórias tranquilas, voltadas para o público infantil.
Sim, é o próprio. Trata-se do inesquecível RPG de ação do Super Nintendo, que volta na forma de um jogo de DS revigorado e contando com o potencial único do DS. Trata-se, sem dúvida, de uma máquina do tempo.
Professor Layton and the Diabolical Box
Após o sucesso de Professor Layton and the Curious Village, a equipe de desenvolvedores da Level 5 preparou uma nova aventura da dupla Layton e Luke. Em Professor Layton and the Diabolical Box, os protagonistas não buscam a Golden Apple na vila de St. Mystere, mas participam de quebra-cabeças ainda mais envolventes que cativam os fãs juntamente com uma história simplesmente fantástica.
