10 momentos inesquecivelmente assustadores dos games

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Deve ser algum tipo de masoquismo. Só pode. Afinal, por que mais nós esperaríamos por altas horas da noite para ligar aquele jogo particularmente tenebroso? Aquele título que causará calafrios e fará praguejar constantemente, mandando o jogo ao quinto dos infernos... Unicamente para retomar a respiração e começar tudo novamente.

Isso para não falar em momentos aflitivos. Quem jogou o primeiro Sonic the Hedgehog deve se lembrar perfeitamente da Labyrinth Zone, naqueles momentos em que o ar começava a faltar ao ouriço, cercado de água por todos os lados — e sem uma única “fonte de bolhas” para devolver alguma esperança.


Afinal, por que nós gostamos desses momentos de medo e/ou agonia? Um flerte com o desconhecido? A possibilidade de experimentar situações tenebrosas sem precisar arcar com os riscos de uma situação real?

Enfim, que a filosofia resolva essa questão. Quanto a nós, “sofredores” que jamais deixam um bom Silent Hill ou um novo Dead Space escapar — com a possível exceção do terceiro, vá lá —, e que se divertem com as torturas de um Demon’s Souls, talvez seja mais proveitoso listar alguns momentos favoritos. Vamos a eles.

(Vale o aviso: possíveis SPOILERS adiante).

10 momentos tenebrosos dos gamesFalta de ar, aparições demoníacas e vilões pixelizados

  • Sujeito batendo a cabeça na parede em Dead Space

Dead Space é um jogo naturalmente tenso. Mesmo o mais blazè dos jogadores deve ter se preocupado um pouco com o estado das roupas íntimas depois de uma aparição particularmente inesperada dos necromorphs.

Entretanto, ao trazer o primeiro título à memória, é praticamente impossível não se lembrar da ocasião mórbida (em que há obviamente algo muito errado) quando um sujeito  é encontrado de costas, batendo a cabeça contra a parede em total abandono — melhor não arriscar uma onomatopeia aqui, por isso confira o vídeo acima.

  • Cães saltando pela janela em Resident Evil

Zumbis são naturalmente assustadores. Trata-se de um monte de carne em estado avançado de putrefação que absolutamente não deveria se mexer voluntariamente. Como tornar isso pior? Basta estender a fórmula para cães. Pior ainda? Faça-os saltar pela janela de forma completamente inesperada. O resultado é um verdadeiro emblema de Resident Evil.

  • Sonic se afogando

É de se imaginar que a Labyrinth Zone do primeiro Sonic the Hedgehog foi projetada por um sádico “profissional”. A ocasião é bastante típica, é verdade. Quer dizer, é fácil elencar vários jogos em que a falta de ar embaixo d’água é algo angustiante.

O segredo de Labyrinth Zone parece ser a combinação de fatores. Em primeiro lugar, trata-se de uma das últimas fases do jogo, de maneira que a dificuldade é bastante acentuada. Em segundo, Sonic não nada. Ele anda, se arrasta... Lenta e penosamente — fazendo com que alguns poucos metros entre o personagem e uma fonte de ar pareçam à distância de uma maratona.

Por fim, há a música. Difícil manter o controle quanto aquilo começa a tocar, não? Cada vez mais alto, cada vez mais rápido, enquanto você se espreme para tentar passar entre lanças afiadas, animais espinhosos e buracos estrategicamente posicionados. Enfim, uma obra-prima do sadismo típico da era 16-bits.

  • O piano de Super Mario 64

Uma bela sala com iluminação indireta. Quem imaginaria tomar um susto em um lugar desses? A frase “Piano maldito!” deve ter sido disparada centenas de milhares de vezes por jogadores de Super Mario 64 — incluindo variações como “Piano do Inferno!” e “@*!# de piano!”. Impossível não ser surpreendido por um instrumento  musical dotado de dentes, pronto para devorar um bombeiro roliço.

  • O Espantalho em Batman Arkham Asylum

O espantalho não é apenas um chefe sensacional em Arkham Asylum. Na verdade, o desafio proposto pelo vilão no jogo é um dos momentos mais perturbadoramente originais da história do entretenimento eletrônico.

Afinal, demora para que você finalmente perceba que a toxina não sairá do organismo de Bruce Wayne antes de causar um bom estrago. É apenas após vários passos que estruturas absurdas mostram que há algo de muito errado com a mente do herói... Mas aí já é tarde demais.

  • “O que é real neste lugar?!”

Entre as várias qualidades de Alan Wake, certamente uma das que mais chamam a atenção é a maneira como a Remedy consegue misturar o sobrenatural com a realidade cotidiana — raiz de grande parte das surpresas que aparecem para o perturbado escritor.

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Talvez o início do jogo sirva bem para ilustrar essa característica. Ao atropelar uma pessoa na estrada, Alan para rapidamente o carro e corre na direção do ferido, encontrando apenas asfalto e névoa. Nesse momento, as primeiras silhuetas armadas começam a se lançar sobre o protagonista — equipado apenas com uma lanterna e uma singela pistola. O negócio é seguir para o farol.

  • Evil Otto sempre, sempre retorna...

Ok, um jogo de Atari 2600 dificilmente assustaria alguém hoje. Entretanto, em 1982, é de se imaginar que a cabeça saltitante de Berzerk tenha dado bons sustos em muito jogador. E o pior: diferentemente das abominações de jogos modernos, Evil Otto era onipotente. Completamente indestrutível — pelo menos em sua versão para arcade. Enfim, o recado era claro: “Você não devia ter chegado até aqui. Caia fora!”.

  • Hunter em Resident Evil

Se há algo mais tenebroso do que o canastrão Barry (“...You, the master of unlocking!”) em Resident Evil, esse algo pode bem ser o Hunter. Embora não se trate de um monstro assim tão poderoso, a sua primeira aparição é verdadeiramente inesquecível.

Ao retornar com Jill à mansão, a perspectiva do jogo é subitamente trocada para a primeira pessoa de uma criatura com garras, percorrendo rapidamente todo o caminho em direção à mansão... E em direção a você.

  • Slender pode estar em qualquer lugar...

Uma criatura esguia, sem rosto, surgida do nada, em meio a uma floresta sombria. Precisa mais? É melhor pegar aquelas folhas o mais rápido possível, tentando ainda não prestar atenção na respiração penosa do seu herói amedrontado.

  • Escoteiros zumbis em Evil Dead: Hail to the King

Se cães zumbis são mais assustadores que zumbis normais (confira o tópico de RE, acima), então é provável que um “upgrade” disso pudesse resultar em crianças escoteiras zumbis... Montes dela, atirando-se desesperadamente em sua direção. Eis algo de que não se esquece facilmente.

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