O jogo é sensacional e o disco dele não sai do seu console há dias. Gráficos bacanas, jogabilidade bastante funcional, mas ainda assim, alguma coisa continua incomodando. Se você continua se batendo para achar uma habilidade específica ou se perde em meio a tantos ícones presentes na tela, saiba que o problema está na interface do jogo.
A chamada UI (sigla em inglês para interface do usuário) pode ser definida como o conjunto de ferramentas com o qual as pessoas podem jogar um game. Assim a interface de um jogo inclui desde menus para executar ações específicas dentro das partidas até mapas e barras que indicam informações preciosas para o jogador.
Dead Space apresente um exemplo de como ser funcional em um menu muito bem organizadoEnquanto há vários títulos que criaram interfaces exemplares (basta pensar no menu de The Sims guiado pelo “olhar” dos personagens ou os inventários concisos dos primeiros jogos da série Resident Evil), o TecMundo Games decidiu criar uma lista com alguns jogos que poderiam melhorar (e muito) a sua interface.
1) NBA 2K13
A série de basquete da 2K tem muitos méritos. Tendo seu último título, NBA 2K13 produzido por Jay-Z, o game se consagrou com uma das mais fieis recriações da liga de basquete dos Estados Unidos, sendo que quem acompanha os jogos pode se impressionar com a fidelidade com que os principais jogadores foram recriados.
No entanto, navegar entre as opções do jogo é algo um pouco complicado (como o Gabriel bem nota no início do vídeo acim). Para isso, é necessário passear por menus e sub-menus que se sobrepõem uns aos outros de maneira bastante confusa, exigindo um pouco de prática do jogador para descobrir todas as opções oferecidas pelo título. 2) FIFA 12
Outra grande série de sucesso, a franquia FIFA da EA Sports é uma das preferidas dos amantes do futebol. Com centenas de times licenciados e uma das mecânicas de jogos mais elogiadas entre os simuladores do esporte, o game parece ser uma amostra de que uma boa interface não parece ser uma característica frequente em jogos de esporte.
Enquanto as disputas são realizadas de maneira bem executada, dependendo do modo de jogo desejado, começar uma nova partida nem sempre é uma tarefa muito fácil. Ao mesmo tempo, trocar o estilo de jogo (como decidir voltar para a antiga defesa Legacy, por exemplo) não é tão simples como deveria. 3) Medal of Honor: Warfighter
O último game da série Medal of Honor trabalhou em conjunto com diversos esquadrões de táticas especiais ao redor do mundo para tentar recriar combates realistas e diferenciar-se dos outros games do gênero. Se a desenvolvedora tivesse se preocupado um pouco mais com a navegação dos menus, no entanto, o game poderia ter se tornado um pouco melhor.
Todos os modos são divididos por uma barra superior (controlada pelos botões superiores do joystick, nas versões dos consoles). Já cada tela apresenta dezenas de opções pouco intuitivas capazes de confundir até o mais centrado dos jogadores. Desse modo, alternar entre as diferentes configurações do game é uma confusão que nenhuma equipe de forças especiais do mundo aprovaria.
4) Touch My Katamari
Tudo bem que a série Katamari sempre foi uma das séries mais bizarras a surgir nos video games (e justamente por isso que ela é tão amada). No entanto, Touch My Katamari, lançado para o PlayStation Vita, não tem o melhor sistema de seleção de níveis do mundo.
Para selecionar os estágios, você deve correr pela cabeça do Rei do Universo e selecionar as pessoas que pedem a sua ajuda – algo que não funciona tão bem como a equipe de desenvolvimento provavelmente acreditou que fosse acontecer.
5) Ninja Gaiden 3 
Tudo bem que ninjas são capazes de correr pelas paredes, mas os jogadores não deveriam ser obrigados a se inclinar horizontalmente para entender as opções dos menus de um game, não é mesmo, Tecmo?
