O Xbox Series S foi lançado em novembro do ano passado como uma opção mais barata e menos potente do irmão Series X. Sem um leitor de blu-ray, ele também mirava um público que não comprava mais mídias físicas e apostava no futuro das mídias digitais.
Quase 10 meses após seu lançamento, o console ganhou uma análise técnica do Digital Foundry, editoria especializada na tecnologia detrás dos videogames do site Eurogamer. O editor Richard Leadbetter abriu o console e considerou o produto uma “verdadeira maravilha do design”.
Primeiro, o jornalista brincou que a análise transformou o console em um “falecido”, já que a retirada de algumas peças parece ter sido "fatal" e ele ainda perdeu garantia do produto.
Ele contou que desde o começo sempre gostou do formato e desempenho do console, apesar de considerar que os cortes nas especificações foram um pouco “severos” demais. “Ainda acho que deveria ter sido vendido com mais memória e uma interface mais ampla para mais largura de banda”.
Leadbetter elogiou a qualidade do projeto e da montagem, dizendo que se uma fabricante de computadores montasse um produto pequeno e parecido as análises seriam “estrelares”. “A ideia de que a Microsoft está vendendo isso por US$ 299/£ 249 é notável”.
Ainda neste campo, ele disse que o modelo de PC mais parecido que ele enxerga é o Intel Hades Canyon NUC, que tem um Core i7 8809G com uma GPU AMD Vega. Apesar das semelhanças, o especialista disse que o Series S é “mais moderno, tem melhor resfriamento, acústica superior e CPU e desempenho gráficos muito superiores”.
Desmontagem
Em um material que também foi produzido em vídeo (veja descendo um pouco o texto), Richard Leadbetter mostrou um pouco da abertura do produto. Ele afirmou que o console é fácil de acessar, possuindo apenas adesivos de plástico na parte traseira que protegem parafusos que podem ser retirados com uma chave Torx 8 (sem nenhuma outra ferramenta necessária).
O jornalista mostrou que a placa-mãe é fácil de ser retirada, que na parte interna alguns equipamentos estão equipados no modelo plug-and-play, o que garante a retirada e reinserção fácil. O drive NVMe está conectado na parte traseira do sistema, por exemplo.
Na desmontagem, um dos processos mais difíceis foi remover dissipador, tarefa que exige um pouco de “agressividade”. Uma blindagem metálica nesta parte do console, inclusive, aparenta que depois de retirada, nunca mais irá funcionar.
Na parte interna, ele elogiou novamente o tamanho pequeno do console, já que a comparação com placas, fontes, módulos de memória e outros componentes de aparelhos de gerações anteriores mostra como a “Microsoft trabalhou para fazer com que o Series S fosse tão pequeno quanto poderia”.
“Ainda é o início da geração e em termos de como os jogos vão se desenrolar a longo prazo, ainda é difícil julgar até que ponto o Series S será capaz de se manter em um mundo onde tecnologias como o Unreal Engine 5 já estão levando a sério demandas de hardware do Series X e PlayStation 5. Mas o Series S sempre impressionou com seu formato, sua acústica e seu conjunto de recursos e ainda é uma máquina irresistivelmente fofa que mantém um apelo específico que os gigantescos PS5 e o Series X simplesmente não têm”, disse na parte final do texto.
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