9 momentos assustadores em jogos que não são de terror

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A maioria dos gamers já tomou sustos óbvios em jogos de terror, até porque experimentamos esses títulos esperando justamente essas situações, o que tira um pouco do medo. O verdadeiro horror é se deparar com momentos assustadores em games que não são de terror nem têm indícios de ter algo desse gênero em seu conteúdo.

Muitos desses momentos ocorrem quando menos esperamos, em um jogo tranquilo de exploração ou em um título com visuais fofinhos, algo que torna o susto muito mais eficiente. Inclusive, alguns dos piores exemplos ocorreram em títulos clássicos que muitos jogaram na infância e que podem ter traumatizado muita gente.

Confira se o susto mais inesperado de sua vida gamer foi citado.

1. As alucinações em Max Payne

O primeiro jogo da série Max Payne já começa com o brutal assassinato da esposa e da filha recém-nascida do protagonista, o que inicia a jornada de vingança dele. Daí para frente, são tiroteios e cenas de ação sem parar, mas há um momento em que a trama dá uma guinada totalmente diferente e assustadora.

Quando encontra a assassina profissional Mona Sax, Max acaba bebendo um drink preparado por ela com sedativo. Isso inicia uma série de alucinações nas quais ele se encontra em uma versão distorcida de sua antiga casa e ouve a esposa implorando pela vida.

A pior parte vem depois de um pouco de exploração, quando ele chega perto do quarto da filha. O jogador começa a andar em um espaço totalmente escuro, com o único elemento visível sendo uma trilha de sangue no chão, que deve ser seguida. Ao fazer isso, também passa a ouvir o choro do bebê de Max durante todo o trajeto, que não é curto.

2. O encontro com o Leviathan em Subnautica

O jogo Subnautica basicamente arremessa o player no meio do mar em um planeta desconhecido depois que sua nave é destruída. Após esse pânico inicial, é preciso aprender a lidar com os arredores, o que significa mergulhar no mar e tentar encontrar maneiras de sobreviver até possivelmente ser resgatado.

Logo nos primeiros mergulhos, fica claro que há seres totalmente inofensivos e outros que podem atacar ao se considerarem ameaçados. Até aí tudo bem, afinal o jogador aprende a evitar os inimigos ou encontra jeitos de matá-los nos confrontos. De resto, basta explorar, juntar recursos e construir uma base.

Subnautica deixa o gamer ficar bem confortável, pelo menos até se aproximar de certas áreas do mar, onde há um barulho estranho, uma silhueta diferente e ocorre um ataque repentino pelo que parece ser uma serpente marítima gigante que simplesmente o mata sem qualquer chance de defesa.

Esse é o encontro inevitável com o temível Reaper Leviathan, que ninguém espera quando se aventura por esse oceano. Também é aquele momento em que muitos simplesmente desligam o jogo pelo choque e pelo medo do inimigo — que nem é o Leviathan mais assustador do game.

3. O piano em Super Mario 64

Nem precisamos mencionar que Super Mario 64 é um clássico dos jogos de plataforma 3D ou que também é conhecido por ter visuais bem cartunescos e coloridos. O que a maioria das crianças nem imagina quando inicia sua aventura pelo reino do cogumelo é que há a chance de um susto aguardando.

Enquanto está explorando a fase Big Boo's Haunt, o jogador vê diversas portas em um grande corredor. Em dos cômodos há um belo piano no canto, o que pode despertar a vontade de se aproximar para ver se faz algum som. É nesse momento que o instrumento simplesmente ataca, indo atrás de Mario e revelando seus enormes dentes, além de fazer um barulho de teclas sendo pressionadas ao mesmo tempo. Com certeza foi o primeiro jumpscare que muita gente presenciou na vida.

4. Death Hand em The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Quem vê The Legend of Zelda: Ocarina of Time pela primeira vez pode achar que esse é um game de aventura bem normal e com inimigos nada assustadores, até por sua direção de arte. É claro que quem já o jogou pelo menos uma vez sabe muito bem que essa impressão é equivocada.

Há muitos inimigos que podem dar medo, especialmente os ReDeads que se apossam de Castle Town na segunda parte da trama, mas não foram eles que mais causaram pesadelos nas crianças nos anos 1990. O encontro mais traumático acontece no fundo do poço em Kakariko Village, com alguns esqueletos e muito sangue espalhado no chão, além de uma trilha sonora bem perturbadora.

O terror aparece ao entrar em uma sala e ela se trancar, revelando algumas mãos pálidas saindo do chão do cômodo. Não há outra escolha a não ser se aproximar, e uma delas agarra o personagem e revela um bicho totalmente branco e com manchas de sangue.

Conhecido como Death Hand, esse inimigo tem um pescoço bem alto e não recebe dano no corpo, apenas no rosto. É preciso deixar ele tentar morder com sua mandíbula superlarga para ter uma chance de atacá-lo. Como ele é uma parte obrigatória da dungeon, não há escolha, e o jogador precisa passar por esse trauma de qualquer jeito.

5. A lua de The Legend of Zelda: Majora's Mask

Como dá para perceber, a série The Legend of Zelda parece gostar de assustar os fãs mesmo estando longe do gênero de terror. No caso de Majora's Mask, a situação é ainda mais complicada que em seu antecessor. O título todo conta com uma temática mais sombria, com a história principal e várias missões secundárias sendo relacionadas a morte, luto e negação dos personagens que se recusam a lidar com isso.

Basta olhar para cima para ver uma lua com um rosto assustador se aproximando do continente de Termina, onde o herói Link se encontra. Com isso, há apenas 3 dias, que podem se repetir infinitamente, para impedir que a lua caia. O interessante é que, ao longo desse período, dá para perceber como ela vai se aproximando, o que deixa o evento ainda mais assustador e gera uma sensação de urgência.

Muita gente até pode achar o rosto da lua meio engraçado hoje, mas dá para dizer que seria bem mais fácil ignorá-la se ela não tivesse uma cara dessas. Fora isso, nem precisamos mencionar o terror que é ver o final alternativo em que a lua simplesmente cai e todo mundo morre imediatamente.

6. Luta contra Giygas em Earthbound

Earthbound é um RPG totalmente fora dos padrões, então em vez de cenários pós-apocalípticos e inimigos mutantes há uma cidadezinha suburbana e inimigos como moscas, ratos e até arte abstrata no início da aventura. Parte disso se mantém ao longo da trama, mas detalhes mais sinistros são descobertos no meio.

O grande clímax chega no chefe final, conhecido apenas como Giygas. Diferente de qualquer coisa vista até então, é preciso navegar por canos que mais parecem algum tipo de intestino para chegar a esse inimigo que não tem uma forma definida. A verdade é que Giygas parece mais um conjunto de rostos distorcidos e gritando. Nada melhor para traumatizar uma criança que só queria jogar um RPG diferente em seu Super Nintendo.

7. Os canibais em Fallout 3

O primeiro jogo da franquia Fallout em que a Bethesda trabalhou é bem divisivo, com alguns fãs o amando e outros o odiando. Só que, independentemente disso, não dá para dizer que ele não oferece excelentes lugares e detalhes interessantes para quem gosta de exploração.

No meio da jornada em Wasteland, é claro que é possível se deparar com alguns inimigos que dão certo medo. É horrível encontrar uma caverna cheia dos terríveis Deathclaws ou uma cidade tomada pelos Super Mutants, mas há outro momento que pode ter causado mais medo nos jogadores.

Quando chega na cidade de Andale, o personagem é recebido pelos residentes de forma muito simpática, até mais do que em outros vilarejos de Fallout 3. Essa recepção agradável chega a ser meio estranha, mas é quando um dos residentes avisa para fugir enquanto há tempo que se percebe que realmente há algo errado.

Ao decidir investigar o porão de uma das casas de Andale, o jogador encontra vários corpos desmembrados e órgãos jogados em algumas mesas. Com um pouco de análise, fica claro que os residentes são consanguíneos e matam e comem os visitantes que passam por lá.

Toda a cena e a descoberta podem ser bem desconcertantes, e a partir daí os residentes passam a agir de maneira hostil e tentam matar o protagonista a qualquer custo.

8. Tubarão em Banjo-Kazooie

Subnautica pode até ser o título mais recente a fazer as pessoas terem medo do mar, mas está longe de ser o primeiro a causar esse trauma nos jogadores. Ainda no Nintendo 64, o adorável e colorido Banjo-Kazooie já tinha alguns personagens assustadores, mas que eram dóceis, como o enorme tubarão de metal Clanker.

Só que essa sensação pacífica nas águas não dura muito, já que basta chegar nas fases Treasure Trove Cove e Rusty Bucket Bay e ficar um tempinho extra no mar para começar a ouvir uma música diferente que vai aumentando com o passar do tempo. De repente, aparece um tubarão chamado Snacker cujo único objetivo é matar.

Não dá para nadar mais rápido que ele, mas é possível tentar a sorte de chegar na praia antes de ele tirar todos os pontos de vida. O que podemos afirmar é que depois disso ficamos desconfiadíssimos de outros jogos que tinham um mar a ser explorado.

9. Primeiro Creeper em Minecraft

Minecraft é outro caso bem interessante, já que incentiva bastante a criatividade e a exploração, mas tem inimigos em quase todos os cantos do mapa no modo de sobrevivência. Ainda assim, nenhum encontro é pior e mais assustador do que com o primeiro Creeper, que chega sorrateiramente pelas costas e pode explodir a qualquer momento.

A grande diferença dele para o resto dos inimigos é exatamente a maneira como ele pode se aproximar sem fazer muito barulho, ainda mais se o jogador estiver minerando sem grandes preocupações. O único som que o Creeper emite é logo antes de explodir, então pode ser tarde demais para perceber que ele está por ali.

Também é assustador olhar para o lado ou para trás de repente e ver aquele bloco verde vindo em sua direção. Até hoje, já sabendo muito bem como o Creeper funciona, afirmamos que ele ainda pode assustar com facilidade quando não é esperado.

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