Cerca de 13% dos jogadores querem um Scorpio; PS4 Pro é primeira opção

Agora que sabemos as especificações do Project Scorpio - isso se a Microsoft não mudar nada até o lançamento do aparelho -, é natural que os consumidores queiram saber mais detalhes sobre o irmão mais novo do Xbox One. E foi isso o que uma nova pesquisa da Nielsen quis saber: quantos jogadores pretendem comprar a plataforma assim que ela chegar ao mercado no final deste ano.

Intitulado U.S. Games 360, o relatório verificou o interesse dos americanos nos atuais e próximos consoles de videogame. No que diz respeito a intenções de compra, 13% dos entrevistados com mais de 13 anos de idade e que se consideram gamers disseram que provavelmente vão adquirir o Scorpio já no lançamento. Seria uma porcentagem expressiva, não fosse pelo o que vem a seguir: mesmo sendo um dispositivo de ponta, o gadget ainda não é a primeira opção dos jogadores.

De acordo com a pesquisa, 15% preferem comprar primeiro o PlayStation 4 Pro, que tem especificações um pouco superiores ao modelo original do console da Sony e inferiores ao Scorpio. Em terceiro lugar na lista está o Nintendo Switch, lançado em março, atrás do Xbox One, com 17%. No topo do ranking aparece o PS4, com 21% da preferência.

Os números são parecidos se levarmos em conta os americanos acima dos 13 anos num contexto geral. Segundo o estudo, 9% veem o Scorpio como uma possível compra, 11% optariam pelo PS4 Pro, 12% pelo Switch, 12% pelo Xbox One e 15% pela versão regular do PlayStation 4.

Além disso, apenas 14% dos jogadores estão cientes da existência do Project Scorpio, contra 27% do PS4 Pro e 29% do Nintendo Switch. Curiosamente, 9% daqueles que se definem gamers não souberam falar sobre nenhum console de geração atual ou aqueles que estão por vir.

Em todo o caso, tudo indica que a Microsoft precisará se esforçar - e muito - para conseguir chamar atenção não apenas dos consumidores que estão dispostos a comprar um novo console, mas também dos que já possuem uma plataforma e pensam em atualizá-la. O jeito é aguardar até a conferência da empresa na E3 para descobrir como ela pretende reverter essa situação nada animadora para um aparelho que só vai chegar às lojas daqui alguns meses.