Jogamos na E3 2017: Battlefront 2 é a EA atendendo aos pedidos dos fãs

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Embora o EA Play seja um evento à parte da E3, é difícil separá-lo totalmente da maior feira de games do ano tanto pela época que ele acontece quanto por suas características. Durante minha visita ao espaço ocupado pela empresa no Hollywood Palladium, tive a oportunidade de jogar um pouco de Star Wars: Battlefront 2 - um tempo curto, mas que foi suficiente para ver que a empresa está em um bom caminho.

No papel de um soldado da antiga República, cabia a mim e a meu esquadrão evitar que um exército de robôs rebeldes invadisse um palácio importante para o governo de Naboo. O que começou com uma batalha nas ruas do planeta logo se transformou em uma difícil tentativa de proteger os portões do local e, por fim, em um confronto sangrento em seu interior.

A transição entre esses diferentes momentos é um dos pontos fortes do novo game: caso o material final seja totalmente representado por essa fase, estamos diante de um dos FPS com combates mais dinâmicos de toda a história. Isso não é exatamente surpreendente para quem jogou o primeiro Battlefront, mas algumas mudanças fazem com que o novo game seja bastante diferente do anterior.

Mais escolhas e especializações

Durante a apresentação conduzida pela Electronic Arts, pude testar algumas das novas classes disponibilizadas pela empresa. Entre as opções estão desde o soldado padrão com metralhadora até uma espécie de comandante capaz de empregar turretas ou uma unidade pesada que usa escudos para desviar dos tiros inimigos - todos eles devidamente paramentados com a temática Star Wars.

haverá muito com o que experimentar assim que o jogo sair

Cada opção oferecida trazia dois tipos de armas diferentes e a possibilidade de alternar futuramente suas habilidades: algo que, infelizmente, não pude experimentar. No entanto, pela experiência oferecida e pelas promessas feitas durante a conferência de imprensa conduzida pela desenvolvedora, fica claro que haverá muito com o que experimentar assim que o jogo sair.

Outra mudança bem-vinda surge na maneira como upgrades são acionados: cada vez que você mata um inimigo ou morre, suas ações são julgadas e você recebe uma determinada quantidade de pontos de batalha. Essa pontuação serve como moeda para acessar aeronaves, classes ligeiramente diferentes ou até mesmo os poderosos jedis.

Esse sistema acaba com algumas das frustrações do Battlefront anterior, cuja oferta de habilidades e personagens especiais tinha um critério um tanto aleatório. Agora, caso você queria jogar com Rey ou Darth Maul, basta esperar pelo acúmulo da quantia necessária e investi-la no personagem desejado.

Enquanto continua a recompensar os jogadores mais habilidosos (que vão conseguir acumular dinheiro mais rapidamente), o novo sistema também garante a diversão dos menos habilidosos. E não é preciso se preocupar com a ¨democratização excessiva¨ de recursos: uma nave na mão de um jogador menos habilidoso não vai virar o jogo, mas sim provavelmente ser explodida acidentalmente (caso que posso relatar em primeira mão, já que fui um desses pilotos).

O que não muda é o fato de que o trabalho em equipe é muito mais importante do que o trabalho individual de um único jogador. Embora meu time tenha sido massacrado a maior parte do jogo, em certa hora meu time aprendeu a se adaptar e a usar uma maior mistura de classes para reagir.

Inicialmente tímido, o esforço rendeu bons frutos e, já na última sala do cenário, conseguimos resistir tempo o bastante para conseguir a vitória. Uma vitória suada, com pouco glamour e muitas mortes acidentais um tanto ridículas, mas, ainda assim, uma vitória.

A força está com Battlefront 2

Caso você tenha visto os vídeos divulgados pela Electronic Arts, provavelmente sabe que o novo Battlefront está um jogo muito bonito. Na versão PlayStation 4 a que tive acesso ficou óbvia a qualidade técnica do título, embora alguns glitches tenham aparecido durante a seleção de personagens - algo perdoável em um game que estava em estado pré-Alpha.

Battlefront 2 é um game que soube aprender com os erros de seu antecessor

Mesmo tendo jogado somente aproximadamente 20 minutos, consigo afirmar que Battlefront 2 é um game que soube aprender com os erros de seu antecessor e se tornou mais forte por conta disso. Claro, permanece a curiosidade sobre a qualidade da campanha single player, mas parece que o lado multiplayer está mais do que garantido.

Com lançamento previsto para o dia 17 de novembro, o novo game com a marca Star Wars merece sua atenção, especialmente se você largou o título anterior por sua falta de conteúdo. Enquanto ele não chega às lojas, continue acompanhando a cobertura da EA Play e da E3 2017 aqui no TecMundo Games.

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