Ao procurar uma parceira para construir sua estrutura para jogatina por streaming e para apoiar games que usam tecnologias da nuvem, a Sony não teve a rival Microsoft como sua primeira opção. Antes de optar pelo Azure, a companhia japonesa iniciou negociações com a Amazon nesse sentido, mas falhou em chegar a um acordo comercialmente viável para as duas empresas.
Como a Google está apostando em um sistema próprio nessa área — o Stadia —, a Sony acabou vendo na Microsoft como sua última opção entre os grandes nomes do mercado para ajudar a montar sua infraestrutura. Embora a companhia japonesa já tenha investido na área com o PlayStation Now — que usa a Amazon Web Services —, seu alcance atual é muito limitado para ela conseguir competir na mesma escala de seus concorrentes.
Segundo a reportagem da Bloomberg responsável pelas negociações, a decisão de trabalhar com a dona do Xbox partiu diretamente do comando da Sony, centralizado em Tóquio. Isso significa que a divisão responsável pelo novo PlayStation, que é essencialmente ocidental, recebeu a notícia como uma surpresa, o que exigiu que a gerência da companhia acalmasse ânimos e reafirmasse que os planos para o novo console não mudaram.
