Adquirida pela Microsoft no final de 2018, a Obsidian já trabalhou no passado com empresas como Bethesda, Square Enix e LucasArts, construindo uma reputação de entregar bons RPGs que nem sempre eram perfeitos em suas partes técnicas. Segundo Josh Sawyer, diretor de design da companhia, parte dos bugs que chegaram ao público são resultado da pressão exercida pelas publicadoras com as quais a desenvolvedora trabalhou.
“Sabemos que temos uma reputação de jogos com bugs. E enquanto alguns deles são endêmicos a fazer RPGs grandes e complicados, com milhares de caminhos diferentes, ainda está em nosso poder reduzir os bugs de nossa parte com mais tempo. Quando isso é escolha de uma publicadora, essa habilidade (ou prioridade) pode ser tirada de nós”, afirmou Sawyer no Tumblr.
Autopublicação melhorou a situação
Enquanto títulos como Fallout: New Vegas e Knights of the Old Republic II até hoje possuem bugs não corrigidos, jogos mais recentes como Pillars of Eternity e Tyranny costumam chegar às lojas com menos problemas. Isso tudo é fruto do fato de que, em seus projetos mais recentes, a Obsidian recorreu a táticas de financiamento coletivo para ter mais controle criativo sobre seus jogos, mesmo que isso resultasse em menos recursos.
O próximo game da Obsidian é The Outer Worlds, título que será publicado pela Private Division, selo de publicação fundado pela Take-Two. Somente após o lançamento do game é que a empresa vai passar a trabalhar como parte exclusivo do Xbox Game Studios e terá seu foco nas plataformas às quais a Microsoft pretende dar suporte.
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