Cooperativa paulista já recolheu quase 2,5 mil toneladas de lixo eletrônico

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Onde você dispensa aquele seu celular antigo quebrado, computadores velhos e outras tralhas eletrônicas que não usa mais? Então, a preocupação com esse lixo é crescente, já que o Brasil está entre os maiores produtores desse material em todo o mundo, com uma produção anual de 1,4 milhão de tonelada — o que representa nada menos que 36% de toda o material na América Latina.

 Lixo eletrônico pode ser perigoso pois, quando exposto ao sol, pode liberar substâncias tóxicas

 Por isso a marca alcançada pela Coopermiti, criada há 10 anos, é algo a se comemorar: a cooperativa paulista já recolheu quase 2,5 mil toneladas de descarte eletrônico, o equivalente a uma área de 8.300 m3 e 8,3 mil gaiolas de armazenamento de objetos que não podem (ou não foram) parar nas cestas comuns ou em aterros sanitários. Esses equipamentos podem ser perigosos ao meio ambiente quando são expostos ao sol e à chuva — eles podem liberar substâncias tóxicas como mercúrio, cádmio, cobre, cromo, entre outras.

 Atualmente, a Coopermiti é única cooperativa de São Paulo especializada na reciclagem de e-lixo. Ela recebe as cargas em sua sede e agenda retiradas com caminhões nos casos de grandes quantidades. Embora haja parcerias com shoppings, parques e subprefeituras, ainda há poucas empresas alinhadas com o descarte correto.

LIXOFonte: CicloVivo

Além do trabalho de conscientização para todas as idades, a cooperativa mantém um museu de antiguidades, montado pelos próprios parceiros com coisas que foram jogadas fora — a exemplo de Atari, máquinas de escrever, vitrolas, televisores de tubo, entre outros.

Caso você precise destinar um fim adequado para um aparelho eletrônico, a Coopermiti com diversos pontos de coleta espalhados pela capital paulista. Para encontrá-los ou combinar uma retirada, acesse seu site.

O que fazer então em outras cidades?

Várias cidades possuem programas municipais de descarte apropriado de lixo eletrônico, com pontos de coleta. Os próprios fabricantes costumam ter um serviço de atendimento próprio para isso, então sempre vale dar uma olhada no site deles e buscar por essa opção. Há também serviços pagos, que vão até o endereço recolher os equipamentos.

Outra alternativa é a doação para entidades beneficentes, pois computadores velhos e telefones, por exemplo, podem ser reaproveitados. Vale também ficar de olho nos produtos com o selo de sustentabilidade Energy Star.

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