Nosferatu: Veja 10 diferenças do novo filme em relação ao original de 1922

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Desde a estreia do clássico Nosferatu: Uma Sinfonia de Horror, em 1922, dirigido por F.W. Murnau, o vampiro Conde Orlok se tornou um dos ícones mais reconhecíveis do terror. Com sua aparência cadavérica e uma aura perturbadora, ele deixou uma marca resiliente no cinema.

Agora, mais de 100 anos depois, o diretor Robert Eggers reviveu a história em uma nova adaptação que mescla fidelidade ao original com reinterpretações ousadas. Abaixo, veja as principais diferenças entre os dois filmes e como Eggers trouxe uma nova vida – ou morte – à lenda de Nosferatu!

10. Uma nova aparência para Conde Orlok

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No filme de 1922, Conde Orlok era retratado com traços ratiformes: pele lisa, orelhas pontudas e um olhar perturbador. Já na versão de 2024, Bill Skarsgård encarna um Orlok ainda mais grotesco. Com roupas deterioradas, um bigode fino e uma cabeça calva, o vampiro parece um cadáver real, evocando a ideia de um nobre transilvano que voltou dos mortos.

Eggers optou por uma abordagem mais macabra, criando uma aparência que remete a contos folclóricos de vampiros, onde a morte e a decadência são evidentes.

9. A criação do Professor Albin Eberhart Von Franz

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Willem Dafoe dá vida a um novo personagem no universo de Nosferatu: o excêntrico Professor Von Franz. Diferente do médico Professor Sievers do filme original, Von Franz é um estudioso do oculto que desempenha um papel crucial ao lado de Ellen (Lily-Rose Depp) e Thomas (Nicholas Hoult).

Com uma personalidade vibrante e momentos de alívio cômico, Von Franz oferece uma perspectiva científica e espiritual sobre os eventos paranormais, adicionando profundidade à trama.

8. Ellen e a conexão sobrenatural

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Em Nosferatu (1922), Ellen é uma vítima passiva. Na nova versão, ela ganha protagonismo ao ser responsável pela chegada de Orlok. Desde a infância, Ellen possui habilidades mediúnicas que a permitem invocar o vampiro. Essa conexão transforma sua relação com Orlok em algo mais profundo e perturbador, indo além do mero fascínio visual do Conde por uma fotografia. Essa mudança eleva o impacto emocional da trama, tornando Ellen mais do que uma figura de sacrifício.

7. Orlok e seus ataques ao coração

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Ao contrário do vampiro clássico que morde o pescoço de suas vítimas, o Conde Orlok de Eggers opta por atacar diretamente o coração. Este detalhe macabro é inspirado em mitos folclóricos e torna cada ataque mais visceral e aterrorizante. Além disso, essa escolha reforça a brutalidade do personagem, destacando sua natureza implacável.

6. Friedrich e Anna: um papel mais relevante

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Na obra de 1922, Friedrich e Anna têm papéis menores e pouco desenvolvimento. Em 2024, o casal é transformado em figuras centrais, com uma conexão mais profunda com Thomas e Ellen. Friedrich (Aaron Taylor-Johnson) e Anna (Emma Corrin) são apresentados como uma família amorosa e leal, mas suas histórias terminam tragicamente devido à influência de Orlok.

5. O significado do medalhão de Ellen

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O medalhão de Ellen, que contém uma mecha de cabelo, é um detalhe significativo na adaptação de Eggers. Enquanto no filme original Orlok se encanta por uma fotografia de Ellen, aqui o medalhão serve como um elo simbólico entre ela, Thomas e o vampiro. Este pequeno objeto adiciona um toque de intimidade e reforça a obsessão de Orlok, tornando o triângulo amoroso ainda mais palpável.

4. Thomas tenta enfrentar Orlok

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Na versão de Eggers, Thomas não é apenas uma vítima apavorada. Em um momento crucial, ele tenta matar Orlok cravando uma estaca em seu coração. Embora a tentativa falhe, essa cena destaca a coragem de Thomas e seu desejo de proteger Ellen. Essa alteração oferece uma dinâmica mais ativa ao personagem, subvertendo a passividade de Thomas no filme original.

3. A carruagem assombrada

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Enquanto no filme de 1922 Orlok conduz a carruagem que transporta Thomas até o castelo, a versão de 2024 apresenta um veículo sobrenatural que se move sozinho. Essa mudança é um exemplo da habilidade de Eggers em criar um ambiente assustador, onde cada detalhe contribui para a atmosfera opressiva.

2. Um triângulo amoroso sombrio

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Eggers transforma a relação entre Ellen, Thomas e Orlok em um triângulo amoroso carregado de tensão sexual e tragédia. A conexão passada entre Ellen e Orlok lança uma sombra sobre seu casamento com Thomas, criando um conflito emocional profundo. Essa abordagem dá mais complexidade aos personagens, explorando temas de desejo, culpa e obsessão.

1. O passado de Knock

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Knock, o misterioso capanga de Orlok, ganha uma história mais rica e detalhada no  filme de 2024. Ao invés de ser apenas um servo leal, ele é apresentado como alguém que voluntariamente se entrega ao ocultismo, buscando contato com o vampiro. Eggers transforma Knock em uma figura trágica e assustadora, explorando sua descida à loucura e sua cumplicidade nos eventos horríveis que se desenrolam.

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