Mercado Livre: Black Friday deve ter aumento de 20% nas vendas

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O Mercado Livre (ML) espera que a Black Friday deste ano represente um novo recorde para a empresa. Em anúncio realizado nesta quarta-feira (19), a companhia citou que projeta um aumento de 20% nas vendas do período.

"Esse ano vai ser mais um recorde histórico de faturamento para o Mercado Livre", disse Julia Rueff, diretora de marketplace do ML. Segundo a empresa, a partir de uma pesquisa com 10,5 mil clientes feita entre 26 e 30 de setembro, o ticket médio para este ano está maior, mas o parcelamento é registrado em menor quantidade.

A pesquisa da empresa também apontou que 74% dos clientes aguardam ofertas nas categorias de moda e ainda não definiram o que comprar, mas que 26% já têm as compras programadas. Em outra pesquisa encomendada à IPSOS, o ML aponta que as categorias de moda e beleza também estão em alta:

  • Moda (48%)

  • Tecnologia (44%)

  • Eletrodomésticos (30%)

  • Beleza e cuidado pessoal (30%)

Os dados apontam que as categorias de moda e beleza estão no topo da intenção de compra para clientes de 18 a 29 anos. Já itens de tecnologia ficam na frente para clientes de 30 a 44 anos, enquanto os eletrodomésticos tendem a ser mais populares entre consumidores de 30 a 65 anos. Segundo a empresa, 25% dos seus clientes são da Geração Z.

Black Friday e Natal

A pesquisa da IPSOS também aponta que 86% dos clientes devem comprar algo relacionado às datas comemorativas de Copa do Mundo, Black Friday e Natal. Ainda segundo os dados coletados, 90% dos clientes afirmaram que além de comprar na Black Friday, também devem comprar no Natal.

TV 4K Samsung68% dos compradores devem antecipar as suas compras de Natal durante a BF.

54% dos compradores da Black Friday voltaram para comprar no Natal no ML, segundo o estudo. Ainda, 90% dos entrevistados que pretendem comprar na BF também querem comprar no Natal.

Já a pesquisa do próprio Mercado LIvre relaciona o número de pessoas que não compraram na data promocional em 2021, mas que devem comprar em 2022 (59%), enquanto a maioria (71%) acredita que deverá encontrar mais descontos este ano. "As pessoas estão confiando que a Black Friday terá ofertas interessantes em 2022", disse Daniel Davanço, diretor sênior de pagamentos para empresas do Mercado Pago.

Compras de produtos mais caros

De acordo com a pesquisa do Mercado Livre, 8 em 10 consumidores pretendem gastar até R$ 2 mil em compras, enquanto 78% pretendem gastar mais na edição deste ano da Black Friday em comparação com a de 2021. A busca por produtos de alto valor agregado, entretanto, reflete em um parcelamento menor para pagamentos com cartão de crédito.

A empresa relata que 47% dos entrevistados pretendem realizar pagamentos com o cartão de crédito do próprio Mercado Pago, enquanto outros 31% devem pagar com cartões de crédito em geral. A intenção de pagamento com cartão para este ano é de 68% — Pix (19%), outros métodos (8,5%) e boleto (4,5%) aparecem em seguida.

Como relata Davanço, a maioria dos consumidores entrevistados (42%) pretende realizar pagamentos parcelados em até 6 vezes. Outros 27% pretendem parcelar em até 3 vezes, enquanto 26% pretendem parcelar em até 12 vezes. Outros 5%, segundo a pesquisa, devem realizar pagamentos em mais de 12 parcelas.

O que os consumidores querem comprar?

A Black Friday de 2022 acontecerá em 25 de novembro, data marcada também pela proximidade com a Copa do Mundo, que começará no dia 20 do mesmo mês. A pesquisa do ML destaca as seguintes categorias de produtos que estão na mira do consumidor para o período:

  • 47% comprarão TV ou celular

  • 34% comprarão cerveja e picanha

  • 28% comprarão camisa da seleção e vuvuzela

  • 36% outros itens

  • 22% comprarão sem nenhum foco na Copa do Mundo

iPhoneCategoria de smartphones segue em alta para a Black Friday 2022.

Na categoria de TVs, 43% dos consumidores pretendem adquirir modelos de até 50 polegadas. Outros 29% devem apostar em TVs a partir de 60”, enquanto 28% pretendem adquirir modelos de até 40”.

O ticket médio para a compra de smartphones, avalia a pesquisa, fica na faixa dos R$ 1,5 mil. 44% dos consumidores devem optar por modelos com preço de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil, enquanto 36% visam modelos de R$ 800 a R$ 1,2 mil. Outros 20% pretendem adquirir celulares acima dos R$ 2,5 mil.

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