Netflix pode sofrer ação judicial por esconder perda de assinantes

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Imagem: Unsplash

A Netflix está sendo processada por parte de seus acionistas, que deram entrada no Tribunal Distrital Federal de São Francisco na última terça-feira (3). O principal motivo pela ação judicial é que a empresa de streaming não estaria sendo transparente sobre o seu desempenho nos últimos meses e “enganou os acionistas ao não divulgar problemas com seus negócios e perspectivas”.

A empresa presenciou uma queda brusca de suas ações após a divulgação da perda de seus assinantes pela primeira vez em dez anos. Segundo a empresa, a queda se deu, entre outros, por causa do compartilhamento de senhas entre os usuários. O processo, no entanto, cita que a Netflix não revelou quase nenhuma informação no salto de 2021 para 2022, fazendo com que suas ações tivessem sido negociadas a preços inflacionados.

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Segundo os investidores, a Netflix havia anunciado em outubro de 2021 uma previsão de totalizar 8,5 milhões assinantes ao fim do último trimestre. No entanto, em janeiro de 2022, a empresa reconheceu que havia “superestimado” as ações líquidas e que os números reais estavam mais próximos de 8,3 milhões. Além disso, a Netflix anunciou a espera de apenas 2,5 milhões de novos assinantes no primeiro trimestre, contra os 4 milhões do ano anterior no mesmo período.

(Fonte: Unsplash/Reprodução)(Fonte: Unsplash/Reprodução)Fonte:  Unsplash 

Resultados negativos

Como já sabemos, o resultado do primeiro trimestre foi abaixo do estimado e a plataforma perdeu 200 mil assinantes — com previsão de que ainda mais pessoas deixarão o streaming nos próximos meses. Desde os resultados de abril, a empresa protagonizou demissões surpresa, cortes de programas e filmes originais, além do projeto de um nível mais barato para assinantes, no entanto, incluindo anúncios.

Os investidores responsáveis pelo processo buscam um valor de indenização para os acionistas, referente ao período de 19 de outubro de 2021 a 19 de abril de 2022. Segundo o documento, a ação coletiva poderia ser assinada por centenas de milhares de pessoas que negociaram ações de outubro a abril, enquanto milhões de ações estão sendo detidas.

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Fontes

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