O bitcoin quebrou mais uma barreira no início desta terça-feira (16) e alcançou o valor recorde de US$ 50 mil (cerca de R$ 268 mil na cotação atual). Atualmente, o total de bitcoins em circulação é de pouco mais de US$ 930 bilhões (R$ 4,9 trilhões), de acordo com o site CoinGecko, que avalia esse mercado.
Somente nesta semana a criptomoeda subiu mais de 20%. Um dos principais fatores para a alta foi o anúncio da Tesla da compra de US$ 1,5 bilhão em bitcoins. A empresa do bilionário Elon Musk deve, inclusive, começar a aceitar a moeda digital como pagamento.
Além da Tesla, a companhia de software MicroStrategy também tem realizado esse movimento de mercado e comprou mais de US$ 1 bilhão em bitcoins nos últimos meses. Aliado a essas ações, nos Estados Unidos a Mastercard e o Bank of New York Mellon têm facilitado o uso de bitcoins por parte de consumidores comuns.
Maior aposta na moeda digital tem feito sua cotação alcançar recordes
De acordo com a Reuters, o bitcoin já subiu mais de 60% em 2021. Desde março de 2020 a criptomoeda já se valorizou incríveis 1.100%, sendo que ela encerrou o ano passado cotada a cerca de US$ 29 mil.
Ativo volátil
Apesar do valor recorde, o bitcoin ainda é um ativo bastante volátil como vários outros. Em casas de câmbio que realizam essa operação de compra e venda o ativo ultrapassou o valor de US$ 50 mil nesta manhã e depois caiu a patamares menores em poucos minutos.
Na semana de 22 de janeiro a moeda digital bateu sua maior desvalorização em cerca de 4 meses. À época, a criptomoeda registrou uma queda de 12% em seu valor. Segundo analistas de mercado, a razão da desvalorização foi um suposto erro no blockchain da moeda digital.
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