O bitcoin voltou a cair de preço de forma significativa e chegou a ser comercializado a US$ 5,9 mil na manhã desta terça-feira (6). Desde então, a moeda virtual teve a sua cotação valorizada e, agora, depois de diversas oscilações na primeira metade do dia de hoje, seu valor está em US$ 6,9 mil, .
Este é o valor mais baixo do bitcoin em quase três meses, desde o dia 13 de novembro, quando ele começou a sua “ascensão meteórica” e ultrapassou a casa dos US$ 18 mil em 11 de dezembro. A variação apenas nas últimas 24 horas é de -11,24%, aponta o CoinMarketCap.
Preço do Bitcoin alcançou o menor valor desde o dia 13 de novembro de 2017.
A instabilidade é uma das principais características do bitcoin e isso ficou evidente nesta madrugada, quando a moeda desvalorizou cerca de US$ 1 mil em um intervalo de pouco mais de 4 horas. Como normalmente acontece, a queda brusca no valor do bitcoin refletiu nas demais moedas virtuais e também na desvalorização geral do mercado de criptomoedas, que atualmente vale US$ 282,4 bilhões, menor valor desde 26 de novembro.
Cerco se fechando
Ao que tudo indica, nem mesmo os esclarecimentos do governo da Coreia do Sul sobre a possível regulamentação da moeda no país asiático foi o suficiente para sustentar a estabilidade do bitcoin. Contudo, iniciativas de outros países podem ter influenciado diretamente nesse novo cenário.
Uma delas pode ser a recente movimentação de bancos dos Estados Unidos, como Bank of America e JP Morgan, que deixaram de aceitar a compra de criptomoedas com seus cartões de crédito. As instituições alegam que as moedas virtuais têm uma natureza excessivamente volátil e que não estão dispostas a lidar com os riscos associados a esse tipo de negócio.
A China, por sua vez, pretende limitar a quantidade de energia disponível para a mineração de bitcoins. A medida pode dificultar de forma significativa a vida de quem mantém diversas máquinas ligadas 24 horas por dia, sete dias na semana, a fim de produzir as moedas virtuais.
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