(Fonte da imagem: Reprodução/The Raw Story)
Segundo uma notícia publicada pelo site The Raw Story, um novo (e absurdo) sistema de rastreamento entrou em funcionamento na Arábia Saudita, servindo para monitorar os movimentos de mulheres — especialmente das que atravessam as fronteiras do país — com objetivo de alertar maridos ou demais homens da família.
De acordo com a publicação, o sistema nem sequer é avançado, e é o resultado de uma sucessão de violações aos direitos humanos. Quando as mulheres sauditas saem do país, elas são obrigadas a apresentar um documento assinado por seus esposos ou guardiões concedendo permissão para a viagem.
Direito de ir e vir?
Assim, com o novo sistema, toda vez que uma mulher atravessa a fronteira, mesmo depois de apresentar a tal permissão, uma mensagem de texto é enviada pelas autoridades de imigração ao marido ou guardião, inclusive quando essa pessoa está acompanhando a mulher em questão.
A iniciativa está sendo fortemente condenada através do Twitter — um dos únicos canais pelo qual os habitantes ainda podem se expressar com certa liberdade na Arábia Saudita —, com muitos sugerindo que o governo teria investido melhor o seu tempo e os recursos tentando encontrar uma solução contra a violência doméstica, por exemplo. Apesar disso, o sistema continua em operação.
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