Injustice: Gods Among Us chega ao Brasil com evento que reuniu fãs e dubladores do game

4 min de leitura
Imagem de: Injustice: Gods Among Us chega ao Brasil com evento que reuniu fãs e dubladores do game
Avatar do autor

(Fonte da imagem: Reprodução/BJ)

Aconteceu na noite de quarta-feira (17), em São Paulo, o lançamento de um dos games de luta mais aguardado dos últimos tempos. Trata-se do novo título da Netherrealm, Injustice: Gods Among Us, que o BJ mostrou na Jogatina de terça (16).

Para celebrar a chegada do game ao mercado brasileiro, a Warner reuniu o produtor responsável pelo jogo, Hector Sanchez, e alguns dos dubladores que deram vozes aos heróis e vilões da DC na versão tupiniquim de Injustice: Ettore Zuim (Batman), Guilherme Briggs (Superman), Philippe Maia (Lanterna Verde) e Manolo Rey, que além de emprestar a voz ao personagem Asa Noturna, também dirigiu todo o processo de dublagem.

De acordo com Sanchez, a decisão de lançar o game completamente dublado no Brasil se deu não apenas pela vendagem surpreendente de outros títulos da empresa no país, mas também como forma de respeito ao público que aprecia tanto os títulos da NetherRealm. E se engana quem pensa que o processo de dublagem foi fácil: de acordo com os depoimentos dos profissionais, foi bastante trabalhoso, principalmente pelas muitas cinemáticas que contam a história do game.

A importância de um bom roteiro também foi ressaltado por Sanchez durante o bate-papo realizado no evento. O produtor afirmou que uma boa história faz com que jogadores que não possuam uma conexão rápida com a internet — para partidas online — possam desfrutar do game com mais riqueza, no modo single player.

Uniformes e personagens favoritos

Sanchez também contou que a DC pediu para a NetherRealm que mudasse a aparência dos personagens, dando um visual novo para eles. Por isso, a empresa criou esses uniformes que mais se parecem com armaduras, para mostrar que os heróis e vilões estão prontos para o combate.

Mesmo assim, os produtores do título têm noção de que os fãs das histórias em quadrinhos são exigentes e, por isso, outras versões dos uniformes dos heróis estão disponíveis nas formas de conteúdos desbloqueáveis ou comprados à parte. Já estão presentes, por exemplo, o uniforme usado por Batman em “A Queda do Morcego”, e a versão russa de Superman, da série “Red Son”.

(Fonte da imagem: Reprodução/BJ)

Quanto ao seu personagem favorito, Sanchez não esconde: Superman, por ser mais fácil de aprender a jogar com ele. Além disso, esse foi o herói mais interessante de ser transposto para o game, de acordo com o produtor, já que é uma figura bastante polarizada, que as pessoas costumam amar ou odiar.

Sequência depende dos fãs

Quando questionado sobre a possibilidade de o game se tornar uma franquia, Sanchez afirmou que tudo dependerá da receptividade do título pelos fãs. Outra razão que oferece motivo para mais um título da série é o fato de que existem muitos heróis e vilões importantes ou interessantes que ficaram de fora do game.

Um desses casos é o anti-herói Lobo, que acabou sendo anunciado, recentemente, como DLC. A princípio, mais três personagens serão lançados dessa forma, mas o produtor não entrou em detalhes sobre nomes e datas.

Além do personagem em si, esse conteúdo comprado à parte inclui também um final especial, com cinemáticas, que apesar de fazer um arremate para a história do game, não a influencia diretamente: “o Lobo é um personagem que vive sozinho. Ele não se interessa em saber por que o Batman está lutando contra o Superman”, afirmou Sanchez.

(Fonte da imagem: Reprodução/BJ)

Mortal Kombat vs. DC Universe 2?

Durante a sessão de perguntas feitas pelo público, um fã questionou Sanchez sobre a possibilidade de uma continuação do game Mortal Kombat vs. DC Universe, que não teve uma receptividade muito boa quando foi lançado. O produtor foi categórico: a maior lição que os envolvidos com o game aprenderam é que não devem lançar um Mortal Kombat sem violência. Além disso, não podemos fazer o Batmam matar alguém nas telas. Essas teriam sido, sem dúvida, as principais causas de frustração com o game por parte do público e, portanto, é pouco provável que uma sequência do crossover seja lançada.

Dublagem profissional

Sem dúvida, um dos grandes atrativos do lançamento no Brasil é a dublagem, que foi feita por um time de alta competência. Além de dublar o Homem-Morcego no game, Ettore Zuim é o responsável pela voz de Batman nos filmes com o Christian Bale. Guilherme Briggs, que faz a voz de Superman, também tem uma longa carreira nesse papel: são 16 anos dublando o Homem de Aço em produções para o cinema e para a TV.

Dubladores do game também estiveram presentes (Fonte da imagem: Reprodução/BJ)

E o capricho continua. O diretor de dublagem Manolo Rey, que também fez a voz de Nightwing, escolheu cuidadosamente os dubladores e, para a voz do Lanterna Verde, optou por Philippe Maia, que dublou o herói no filme lançado pela Warner em 2011.

Injustice para PC e portáteis

Quando questionado sobre a possibilidade de a Netherrealm lançar Injustice para portáteis como o PS Vita, Sanchez explicou que a equipe responsável pelo game é pequena e que, portanto, tiveram que fazer algumas escolhas. Assim, além de lançar o jogo para PS3 e Xbox 360, os desenvolvedores criaram, em paralelo, uma versão para Wii U e, depois, pra iOS.

Outras plataformas também podem receber o jogo com os heróis da DC, mas não há nada confirmado até o momento. A mesma resposta foi dada para a possibilidade de o game ser portado para PC: “existe a possibilidade, mas, por enquanto, não podemos confirmar nada”, explicou Sanchez ao BJ.

Injustice: Gods Among Us já pode ser encontrado nas principais lojas do país, pelo preço de R$ 199, para PS3 e Xbox.

Via BJ

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.