"Pai da internet" e Google explicam como funcionam os endereços na web

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Quem usa a internet hoje em dia não tem ideia de como a como a coisa cresceu desde que foi inventada. Se você é uma dessas pessoas que simplesmente digita “tecmundo.com.br” e dá Enter sem pensar em como isso é traduzido e entregado ao seu navegador, assistir ao vídeo criado pelo “pai da internet” em parceria com a Google pode ser uma boa ideia.

Vint Cerf é um dos criadores do projeto do departamento de defesa dos EUA que acabou evoluindo para o que conhecemos hoje com a internet, esse espaço de comunicação tão versátil quanto é possível. No vídeo a seguir, ele explica como os endereços da web são traduzidos em IPs que acabam levando os usuários para os sites que eles desejam visitar.

Logo no início, Cerf comenta que, em sua “infância”, a internet era pequena e simples de ser gerenciada. Um tempo depois, Jon Postel criou o sistema de endereçamento da internet, que funciona basicamente da mesma forma até hoje. Com isso, foi possível traduzir endereços inteligíveis, como “google.com”, para os reais endereços desses sites, como 173.194.43.19, que são conhecidos como endereços IP.

Em 1998, a demanda para a criação de novos endereços para a internet cresceu tanto que o pessoal do projeto do departamento de defesa não conseguia mais dar conta de criar tantos IPs traduzidos. Assim, foi criado nos EUA o ICANN (Internet Corporation Assigned Names and Numbers).

Esse ICANN então ficou responsável por controlar e organizar a criação de novos domínios e, com isso, delegou esses domínios para instituições similares, mas espalhadas pelo mundo. Ainda assim, o governo dos EUA tinha um papel importante nessa organização, o que dava ao país mais influência sobre o controle da internet. Depois de toda a confusão sobre espionagem dos últimos anos, o governo daquele país está se desligando da entidade.

Cerf comenta que, com a saída da agência de telecomunicações dos EUA do ICANN, nada vai mudar na internet, mas, com isso, ela se tornará verdadeiramente uma ferramenta global. A conclusão do vídeo pode parecer até um pouco “propaganda yankee”, mas a ideia central é o que conta.

Fontes

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