Quem é aficionado por jogos ou filmes cheios de cenas feitas com o auxílio da computação gráfica, às vezes, nem imaginam que na maioria delas a técnica do Clipping está presente. No desenvolvimento de games ou cenas de propagandas, filmes ou animações o Clipping geralmente é utilizado para poupar tempo e trabalho do equipamento que faz a leitura do algoritmo utilizado.
Portando, Clipping nada mais é do que tratar uma imagem para que nela apareça somente aquilo que deve aparecer, em outras palavras significa, recortar objetos para manter as partes que podem ser vistas e retirar o que não pode. Em uma cena tri-dimensional, por exemplo, não é possível ver todas as superfícies de todos os objetos, pois suas faces se sobrepõem de acordo com o ângulo de visão.
O Clipping serve para evitar que os objetos, ou partes destes, fiquem visíveis, pois se isso acontecer o efeito 3D pode ficar prejudicado ou com aspecto estranho. O Clipping é importante também nos processos de renderização 3D, ou seja, criação de imagens 3D a partir de modelos 2D, porque ajuda a evitar falhas.
Além do Clipping, há a técnica do Culling. A qual consiste em ao invés de recortar o que não vai aparecer na imagem, ela faz a deleção do que não será renderizado – visto pelo jogador ou espectador. Por exemplo, um edifício que será visto apenas de frente, com a sua parte de trás não precisa ser renderizada o que poupa tempo e trabalho da máquina.
Impotância do Clipping nos games
Um Clipping bem feito, principalmente nos games, possibilita a maximização e/ou melhora da quantidade de Frames por segundo e, conseqüentemente a qualidade visual da imagem.
Em jogos 2D, por exemplo, se você quiser dar um Zoom apenas na parte superior da tela para mostrar um certo elemento da imagem, com o Clipping, é possível que seu computador perca menos tempo realizando os cálculos para esta tarefa. Isso acontece porque apenas algumas partes participam da animação, desta forma seu computador trabalha mais rapidamente.
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