Mesmo sem marca Samsung, Galaxy S6 e S6 Edge amargam poucas vendas no Japão

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Diferentemente dos números obtidos pelo Galaxy S5, os mais novos astros da linha mobile da Samsung têm feito um sucesso bastante significativo em todo o mundo, abocanhando os primeiros lugares de vendas em diversos mercados. Boa notícia para a Samsung, mas será que isso quer dizer que a empresa finalmente venceu a resistência à marca no Japão? Não exatamente. Aparentemente, a estratégia da sul-coreana de apagar completamente a sua logo das versões japonesas do Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge parece não ter tido o efeito esperado.

Logo depois do seu lançamento na Terra do Sol Nascente, os produtos conseguiram posições razoáveis no varejo, com o S6 Edge figurando em décimo lugar na lista dos mais vendidos do país enquanto a versão flat ficou um pouco mais distante, na 17ª posição. Porém, bastou que a novidade esfriasse para que o interesse pelos aparelhos diminuísse consideravelmente. Uma lista divulgada no último dia 3 mostra o celular de tela curva caindo para o 26º lugar e seu irmão mais convencional amargando o 30º – números ruins para os dois tops de linha.

Galaxy S6 Edge sem a marca da Samsung.

Essa queda expressiva na empolgação dos japoneses para levar um dispositivo Samsung para casa – ou mesmo a rejeição generalizada para os aparelhos da marca – muito provavelmente é resquício de diversos conflitos entre Japão e Coreia no passado. Além disso, analistas apontam que o fascínio que o ocidente – principalmente os Estados Unidos – tem sobre as nações orientais cria uma barreira difícil de ser derrubada no setor de smartphones. A prova disso é que a Apple domina com folga esse mercado no arquipélago.

No top 10 dos celulares mais vendidos na terra dos samurais, pelo menos seis modelos são da empresa capitaneada por Tim Cook. O iPhone 6, por exemplo, foi lançado a quase oito meses – em setembro do ano passado – por lá e continua firme e forte em primeiro lugar absoluto no comércio do país. Será que a Samsung tem alguma chance de vencer em “território inimigo” no futuro próximo ou vai precisar de um dispositivo consideravelmente superior ao de sua concorrente para conseguir isso? Deixe sua opinião mais abaixo, na seção de comentários.

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