De acordo com um estudo da empresa de segurança Verisign, o número de ataques DDoS (negação de serviço) caiu cerca de 23% nos três primeiros meses de 2017. Porém, o pico médio de ataque com dispositivos afetados cresceu 26% — e isso significa que os ataques DDoS estão mais selecionados e potentes, afetando desde sites até infraestruturas.
Para refrescar a sua memória sobre como o DDoS pode ser potente, a Sony já passou por muitos problemas e teve a PSN, serviço online da PlayStation, instável e fora do ar por dias — um ataque da Lizard Squad feito em 2015.
Ataque mais potente observado nos três primeiros meses de 2017: pico de 120 Gbps e taxa de transferência de 90 Mpps
A pesquisa da Verisign também nota que 43% dos ataques DDoS utilizam apenas um vetor de ataque, enquanto 25% usam dois vetores e apenas 6% usam cinco vetores. Quanto mais vetores, mais difícil para mitigar o DDoS.
Sobre o ataque mais potente observado nos três primeiros meses de 2017, a Verisign comentou que foi um DDoS multivetor que atingiu um pico de 120 Gbps e taxa de transferência de 90 Mpps, durante mais de 15 horas.
Esse ataque também utilizou assinaturas associadas ao botnet Mirai, que mira a Internet das Coisas. Vale notar que, a cada ano que passa e a IoT é implementada sem a segurança necessária, os ataques hacker também devem ficar mais potentes.
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